Em Janeiro agora 2016, fará dois anos da perda irreparável de meu irmão. Vítima de uma violência sem sentido. Mas, este texto aqui é longe de prenunciar vitimização minha. Detesto com todas as minhas forças esse enlutamento eterno.
Todavia entendo quem o sinta. Sobretudo quando os laços são íntimos, pessoais, intrínsecos entre os envolvidos. É fundamental que esse processo de enlutamento seja vivenciado até que ele seja superado para que a dor da perda não fique reprimida e se manifeste em doenças físicas e espirituais.
Mas, é necessário que quem sente, possa procurar ajuda ou terapia. Caso
contrário fica algo quase que interminavelmente cíclico de emoções.
Transformando a pessoa numa espécie de casca aberta de sentimentos. Ora
são bons, ora são ruins. Ora estão à flor da pele, e consequentemente
vimos enxurradas de atitudes intempestivas. Palavras mal humoradas, tons
agressivos. Cheios de discordância com tudo e com todos. E ainda tem
quem ache que isso é parte de sua PERSONALIDADE.
Só se for personalidade azeda. Se constrói um ceticismo gigantesco dentro de si, afim de justificar suas patadas.
Na vida, às vezes a morte é para unir pessoas. Ou às vezes é para nos ensinar que estivemos perto dela, muito próxima de deixar de existir e valorizar as verdadeira pessoas que amamos, e nos esquecemos de ver.
Essa viuvez sem tempo acaba virando uma obsessão " bem vinda" e alimentada por quem deseja reafirmar seu compromisso com o que partiu. o que é uma incongruência com a vida que nos manda viver caminhando para frente.
A pessoa passa a gostar e tem a desculpa antecipada, por se tornar intransigente e irritadiça sempre. E não adianta cobrir-se dos textos espíritas e ou bíblicos para divulgar um sentimento nobre que você mantém, quando é conveniente que os outros saibam sua dor intermitente.
Quem conheceu a vida de Chico Xavier, sabe o quanto o amigo detestava esse luto esticado. Ele sempre lembrava que nosso " egoísmo", disfarçado de sentimento saudoso, atrapalha muito mais que ajudava. Impedia a passagem de quem se foi. Impedia a continuidade de quem ficou. E impedia que as pessoas ao redor, soubessem como lidar com alguém que produzia a si mesmo a auto antipatia conformada.
Não seja um auto antipático conformado. Pare de produzir rolos compressores de ressentimentos na sua vida.
Acho muito e repito aqui contraproducente a pessoa se gabar por ser um pé no saco. Um chato, um fechador de portas na cara. O ser humano, esta propenso a crer que seu mundinho isolado é o melhor, e não difere em nada dos déspotas que criam na base que o seu conhecimento a cerca de tudo era o melhor .
Quem tiver a coragem de entender para si, que assim tome essas palavras. E vá ser uma pessoa melhor - primeiramente para si e depois lave o rosto, de um choro que não seca nunca, e não trás benefícios algum.
Só se for personalidade azeda. Se constrói um ceticismo gigantesco dentro de si, afim de justificar suas patadas.
Na vida, às vezes a morte é para unir pessoas. Ou às vezes é para nos ensinar que estivemos perto dela, muito próxima de deixar de existir e valorizar as verdadeira pessoas que amamos, e nos esquecemos de ver.
Essa viuvez sem tempo acaba virando uma obsessão " bem vinda" e alimentada por quem deseja reafirmar seu compromisso com o que partiu. o que é uma incongruência com a vida que nos manda viver caminhando para frente.
A pessoa passa a gostar e tem a desculpa antecipada, por se tornar intransigente e irritadiça sempre. E não adianta cobrir-se dos textos espíritas e ou bíblicos para divulgar um sentimento nobre que você mantém, quando é conveniente que os outros saibam sua dor intermitente.
Quem conheceu a vida de Chico Xavier, sabe o quanto o amigo detestava esse luto esticado. Ele sempre lembrava que nosso " egoísmo", disfarçado de sentimento saudoso, atrapalha muito mais que ajudava. Impedia a passagem de quem se foi. Impedia a continuidade de quem ficou. E impedia que as pessoas ao redor, soubessem como lidar com alguém que produzia a si mesmo a auto antipatia conformada.
Não seja um auto antipático conformado. Pare de produzir rolos compressores de ressentimentos na sua vida.
Acho muito e repito aqui contraproducente a pessoa se gabar por ser um pé no saco. Um chato, um fechador de portas na cara. O ser humano, esta propenso a crer que seu mundinho isolado é o melhor, e não difere em nada dos déspotas que criam na base que o seu conhecimento a cerca de tudo era o melhor .
Quem tiver a coragem de entender para si, que assim tome essas palavras. E vá ser uma pessoa melhor - primeiramente para si e depois lave o rosto, de um choro que não seca nunca, e não trás benefícios algum.
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