quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Existe razão em não se acreditar mais no amor. Há tantas promessas numa selfie e tão pouco conteúdo de vida juntos, que podemos dizer que o amor que conhecíamos mudou. Deixou de ser um conto de livro de cabeceira para ser demonstração de carinho e carinhas apaixonadas de uma tela de celular. Não há mais música e letra para salvar nossa história. Não confio em romance que não tenha tido pelo menos uma dança, ou uma razão de procurar aquela música nas rádios.
Qualquer foto conta um momento. Ilude-se fácil com sorrisos fabricados. Há mais verdades numa frase com reticências do que em todas as vezes que fingiu que visualizou. O amor é como alma, vive para dentro de si, não flutua, voa, não se aprisiona, liberta-se do supérfluo.

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