quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A Mãe que perdeu o filho para uma doença e a mãe que perdeu o filho para o suicídio. 
Dá vontade de dizer que você os viu passando de soslaio pela vida, assim bem de lado e que para um um foi apenas o complemento de uma jornada que estava certa e para o outro a fuga da sua.
Tanto a primeira mãe como a segunda, dá no mesmo, ambas perderam e sentem até na alma a dor da perda insubstituível.
Todavia para os filhos, são jornadas diferentes e propósitos distintos.
A morte por câncer, no mundo espiritual, enxerga como o expurgo de uma vida anterior lasciva, mas nem sempre é assim, não vamos sentenciar nada, apenas discorrer que as vezes as doenças servem para nos curar mais rapidamente na alma e na nossa trajetória. Para quem fica - não é o mesmo, é perda, só perda, só dor, só saudades. Mas, a mãe cresce e o filho floresce na espiritualidade.
Para a morte do suicídio, comumente sabemos que não foi nem o primeiro, nem será o último, se assim continuar a tirar sua própria vida. Mal comparando, é como se você aceitasse um emprego para ser carimbador de documentos, lá você vai carimbar e arquivar todos os papéis, teu emprego, teu salário é este, topa? - Mas, que vida chata? - Por que devo aceitar?
- Para justamente, criar paciência, adquirir responsabilidades, permanecer com a mente limpa e menos ociosa e fugir dos desejos. - Há, outra coisa: - Principalmente, para ser mais humilde e valorizar seu tempo livre.
- Ok! Vou querer...
Três meses depois, vai lá e ele nunca está no trabalho, faltas, saí antes do horário, fica emburrecido e chega um dia ele abandona o emprego.
Isso se chama suicídio!
Uma coisa que foi tentada para criar uma outra forma de pensar naquela alma, que não queria ter responsabilidades. Tem mortes cujo significado do próprio suicídio não tem explicação, parece-nos fútil demais. Mas é assim que age todo aquele que precisa formatar sua mente e se desapegar de vícios anteriores, muitas almas não aceitam a mudança e se retiram da vida física, muito embora encontre de novo os mesmos sentimentos de remorsos e culpas.

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