quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A órfã e uma mãe querendo amar
É pergunta de um milhão entre as mulheres que procuram na filosofia espírita os motivos reais porque não podem ser mães genéticas. Neste caso, tem uma psicografia importante sobre uma órfã. Eis a resposta:
Era uma vez...
Uma jovem mãe teve por intermédio da adoção uma menininha de um ano de idade. A mesma era de origem pobre, mãe alcoólatra, pai desconhecido. A mãe adotiva amou-a desde sempre, cuidou, deu condições e privilégios educacionais acima dos demais, pois tinha ótima situação financeira com seu esposo. Mas, uma coisa faltava à mãe: Discernimento para saber até onde eram os limites da educação e do amor. Crianças órfãs, por principio, não deveriam ser tratadas como “especiais”, esta condição é surreal, pois a coloca como alguém que precisa de cuidados que outras crianças de sangue não possuiriam com os mesmos pais. Mas, a mãe insistia na superproteção. Tanto que na adolescência da menina, quando esta fase é mais aguda do ser humano, onde eles nos testam em todos os limites. Testam a capacidade de persuadir você. Testam e maquinam situações para chantagens emocionais e outras coisas, justo nesta fase, que o pulso firme, anda lado a lado com o amor, é que a mãe da menina fraquejou. Contou sobre adoção, e deu espaço para adolescente usar isso como fator para pedir o que quisesse; A menina pensou como quem pode ter o direito de exigir mais, porque era órfã e órfãs são pessoas “especiais” e a culpa é do adulto que a rejeitou. Muito embora a mãe adotiva nada tivesse com isso. E, por fim, a menina tornou-se uma adulta mimada e cheia de problemas emocionais, criados por sua própria vontade de exigir do mundo, direitos sem deveres.
Estava implícita aqui a lacuna que separa o adulto real e preparado, do adulto sem limites, sem dor e sofrimento, que superlativava uma dor de unha, um termino de namoro ou uma negativa qualquer. Aos 34 anos de idade, casou-se, sofreu traições, entrou em processo psiquiátrico, desistiu de viver e se matou. A mãe adotiva perdeu a condição de viver com alegria seus últimos dias na Terra, e sentiu que havia fraquejado em todas as etapas. Uma coisa que não fora verdade. Não era sua culpa. As pessoas já nascem predispostas a ser o que serão na fase adulta. Existe, lógico um “se não”, e isso está contido na forma como recebe sua criação. Não temos que ser só pais amorosos, temos é que cuidar de entregar um ser humano pronto para vida. Conhecedor de todas as dificuldades. Toda relação que cerca a sociedade e ele. Só assim, seremos pais melhores. Não é protegendo de tudo, é dizendo que estará com ele em tudo e todos os momentos, mas deixando-o ver com seus próprios olhos a vida.

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