quarta-feira, 16 de janeiro de 2019



As pessoas “normais” pisam em merda de cachorro, escorregam e caem no ponto de ônibus em dias chuvosos, mandam um “ Vai se lascar !”; e ainda assim mesmo, terminam o dia inteiras e em seus lares, dignas de paz.
É necessário que seja assim. Que tenhamos momentos melancólicos, chorosos, dramáticos e sinceros. Uma pessoa normal, não é incrível 24h por dia. Ela só é; quando a necessidade surge para um baile, para um encontro, para uma noite de dança e ou uma taça de vinho.
Desconfia logo do brilhantismo das fotos, do corredor incansável, do atleta dinâmico, do sorriso farto em dias nublados. Desconfia do profissional altamente qualificado. Ninguém está preparado para uma topada na quina da estante da sala. O porra! É até expressão de fé, ali existe um ser humano mais do que vivo! 
– Alice Smith escreveu: “ Não uso meus filhos como fonte primária de minha felicidade, eles são parte do contexto que busco em todos os campos, setores e pedaços da minha vida pessoal, sem o qual não posso dizer que os amos, sem antes me amar primeiro e amar profundamente alguém “.
Ela quis dizer: - Existe uma razão para estarmos excessivamente usando algo ou alguém para esconder parte do que não temos como complementar. 
O exagero do marketing pessoal, contrasta com a realidade de sua própria vida. Não somos poucos, os que sucumbimos à depressão.
Posteriormente tiram a própria sem saber a razão de explicar. 
É o que penso. Acho que somos mais complexos. Não precisamos adotar posturas “Felizes” o tempo todo. Desconfio da citação predileta: “Pensamento positivo sempre!” Troco por ter discernimento, entender os conflitos, racionalizar as coisas e se não for possível resolver, mudar seu foco, parti para outra.

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