quarta-feira, 16 de janeiro de 2019



A espiritualidade não depende de médiuns de moralidade ilibada, assim como as igrejas não dependem exclusivamente de padres " santos ", bispos " honestos ", elas existem por obra de um ser criador acima de todos, e usa-nos como ferramentas, e ferramentas são do tipo : " prestam " ou não prestam. Algumas vêem de fábrica com defeito, mas pelo menos serviram seu propósito mesmo que uma única vez.
Lógico que nos melhores dos mundos, seria ótimo que confiássemos plenamente nos que detêm a espiritualidade em suas diversas formas e segmentos. Mas, temos exemplos claros de erros e tragédias em todas religiões. 
Um médium é detentor de uma paranormalidade que até hoje não se tem total controle, eu sei disso por 27 anos, quem vive, sabe disso, só os vaidosos e afeitos ao estrelismo é que dizem saber se comunicar diretamente. 
A vontade de Deus é soberana sobre o efeito físico. Assim como um dito " Santo ", só opera algum milagre pela vontade de Deus, um médium espírita só intervem quando é dia e hora para que isso aconteça, todavia, só vai acontecer se ele estiver pronto e capacitado. Ahhh então ele tem que ser puro e honesto? - Não! Nem sempre! A sua mediunidade, seja ela de efeitos físicos como era Peixotinho que emprestava ectoplasma para as aparições ( ele foi um dos poucos ), temos os auditivos, sensitivos, visualizadores, psicográficos, e por fim, tivemos o Chico Xavier que teve tudo isso ao mesmo tempo, uma raridade impar a cada 2 mil anos. 
No resto, é entender que o telefone só toca de lá para cá. Só se cura pela fé em Deus e só se deve crer depois de dirimir todas as dúvidas, através da razão e da ciência.
Espírito existe? - Sim! Tão certo quanto você acabou de ler.
Mas, ele só tem permissão para se comunicar quando a espiritualidade entende que isso seja necessário, e que um médium com tal capacidade mediúnica possa ser ferramenta para o processo. O que ele faz depois do processo é da conta dele e vai pagar se passar do ponto.

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