quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A fuga de tudo
O atual número do número de suicídios e das explicações porque aconteceu só me faz pensar nas razões que antecedeu a decisão. Olho para meu próprio umbigo, e vejo meu universo, sinto que não é muito diferente dos deles. Possuo uma rede de pessoas, que às vezes melhor estar sozinho em uma floresta qualquer. É necessário ter conteúdo para não se entregar a depressão dos apartamentos abarrotados de pessoas sem voz. Tenho grupos de Whatsapp cujo “amigos” conseguem ter a capacidade de criar outros subgrupos para separar as amizades, por afinidades, crenças e situação de classe social. Nesta linha separatista eles se entendem, planejam como vão se encontrar, conversar e acertarem seus finais de semana. A ideia original era que todos seriam AMIGOS. Mas, a verdade é que se você não estiver numa bolha social montada, você é um estranho no ninho. A corrida parte já pela sua própria escolha de credo. Porque eles farão proselitismos nos grupos, e você terá que assistir um culto ou missa todos os dias, mesmo que na vida real eles não pratiquem 2% do que divulgam.
Se não for do grupo dos que são bem sucedidos, ( casados, casa, carro, emprego bom ). Restaram-te talvez 40% do número de seus amigos que poderão te ouvir e sentar contigo sem uma lista preconcebida. Das relações amorosas que você deseja ter, o tipo de divisão e subdivisão não muda muito. Aprendi com minhas relações que existem 4 divisões de pessoas. Dividem-se em 3 terços e os 5% fodas.
O primeiro terço, são as pessoas que se esforçam para estarem nos grupos das aceitas pela bolha social. Farão o impossível!
O segundo terço são das celetistas. Todas suas escolhas serão baseadas em: Arquétipos da sociedade; gordo ou magro, alto ou baixo, bonito ou feio, rico ou pobre.
O terceiro terço, são as pessoas do “ não sei “. Não sei que posição tomar, melhor ficar na zona de conforto.
Finalizando, os 5% que vale a pena gastar uma vida toda conversando com elas. Mais da metade das pessoas que conheço têm a veia saltando do pescoço, preste de terem um infarto, não pensam que a vida é curta. Não se interessam mais pelo o outro, porque não é problema deles. É assim que a vida caminha para a maioria que tirou a vida, a importância só é validada quando sai uma nota de jornal, dizendo o dia e hora do velório.

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