quinta-feira, 12 de maio de 2016

Sem Lei somos todos criminosos


Existe tramitando hoje um estudo publicado em Londres na universidade Imperial College of Science, Technology and Medicine, cujo maior intento é descobrir qual grau de sanidade para um jurado admitir um crime hediondo.
Fizeram testes com mais 300 candidatos e colocaram na sua frente
01 barata
01 maçã podre
01 uma bola de cabelo encontrada no esgoto.

E foi pedido para as pessoas numa eventual necessidade de se alimentar qual escolheriam e em que ordem.
O resultado no geral saiu parecido, com a maçã podre sendo a primeira a ser comida.
No entanto o resto sofreu muitas alterações, cada um tinha uma forma de responder e escolha baseadas na sua psique. Foi tão reveladora que a Scotle Yard esta usando para medir graus de psicopatia e testes internos nos seus agentes. Percebeu-se que muitos jurados tinham por base a sua própria forma de ver crimes hediondos. O que um via outro não achava tanto assim.
E depois pediram para escolher sentenças de anos na cadeia para 03 criminosos conhecidos e presos.
Teve várias pessoas que chegaram a dar somente cinco anos de cadeia para assassinato seguido de estupro. Ou seja, se nós não tivéssemos Leis o ser humano ainda estaria vivendo na mais barbárie completa.
Isso posto, chegamos a uma conclusão: o Caso da Dilma é parecido. Tem gente que justifica os fins, relativizando os meios, porque na sua concepção vale tudo ou todos estão fazendo também.
Eu tenho pena de Moisés, que na sua época teve que criar urgentemente Leis para controlar opiniões e palpites de tantas pessoas que julgam à sua revelia e critério próprio. A lei existe para barrar esse descabimento absurdo de cada um interpretar como quer, atrelando fatos pessoais aos seus julgamentos.
Outro dia o chefe percebendo que quase todo mundo faltava, principalmente quatro funcionários, que faltavam e botavam atestado de doença falsa; resolveu ele avisar e determinar :
- Demitirei os próximos que fizerem isso!
Não deu outra... Todo mundo vendo que nada acontecia, dois funcionários que quase não tinham problemas, longe dessa panelinha, resolveram faltar também e ainda colocaram no Facebook na farra. O chefe demitiu os dois por justa causa. Nunca mais ninguém lá errou e nem faltou. Apesar de foco principal não ter sido retirado, que eram os quatros faltosos, a regra serviu de alerta geral.

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