quarta-feira, 11 de maio de 2016

Desapego...




Toda vez que busco luz em um livro espiritualista ou assisto alguma palestra de mesmo conteúdo; E sim! Leio a bíblia, para os críticos de plantão saberem. Em minhas orações no transito caótico de João Pessoa a caminho do trabalho, porque é onde encontro um meio desligar a mente e conversar com Deus. Percebo que quem dita formula estar mais perdido que eu - no que tange a Deus.
Nem se vivêssemos 1000 anos, teríamos resposta para tudo quanto acontece. E quem luta nesse momento para o desapego de feridas e lembranças tristes, necessita mais do que palavras: Necessita experiência! Tem uma palavrinha ingrata, mas útil: Vivacidade...
Experimentar por si só as coisas e tentar compreende-las de uma forma única. Por que quem diz: “É necessário desapega-se do passado"; no passado continua estar. Não saiu ainda dele e nem se desapegou. Ou deixou que partisse o sentimento de apego. De uma maneira clara e natural, quando deixamos de falar, de recordar é que sabemos que se foi à dor. E tem pessoas que por medo de deixar de ser vítima, ou de passar uma impressão de frieza, parece cultivar isso como se fosse algo positivo dentro de si. Sabe que sofre más precisa dizer: “Mundo eu não esqueci! Ainda sofro!”.
A morte e a palavra fim são designadas para termino de alguma coisa. E por mais que seja duro aceitar, é inerente a todos os seres vivos. É um ritual de começo, meio e fim.
E digo mais, atente nisso: - Não há vida pós a morte! Só há vida. Uma vida diferente, de continuidade diferente. Assim, como não há casamento eterno, amor sem fim, fortaleza intransponível, dor sem cura, vida sem morte. As coisas são porque devem ser assim.
Existe talvez sim uma zona de conforto. Onde podemos nos colocar, e ali criar sombra, afastados do perigo do dia a dia e talvez da ilusão de não sofrermos, nos colocando à disposição do cômodo “mundinho meu”.
Todos querem, eu também - ter um encontro com Deus, ou que mais se aproxima de um encontro com ele. E para isso acontecer e acalmar nossas dúvidas, só vivendo e lutando, contra males e dores. Saudades e afinidades. Perda e choro. E lógico vivendo plenamente nossa fé.

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