Que uma penca de gente que eu conheço tem tido sonhos malucos, é uma questão para outra crônica.
Fato! Algo circula no ar, estranho e cabuloso.
Talvez seja a tal reserva de memória que o Caio Fábio tanto fala no seu livro Nefilins
Nesta noite de terça para quarta, sonhei como de costume muito, e diversos tipos de sonhos, mas só efetivamente lembrei de um, logo cedo, que era sobre um enorme vazamento de óleo de freio do carro.
No sonho eu já estava na oficina e meu mecânico erguia o carro no elevador e mostrava a sangria. Eu ficava puto, porque ele já tinha consertado isso anteriormente, como de fato foi na vida real, e ao acordar para trabalhar, fiquei pensando nisso e imaginando que não quereria consertar de novo essa bomba.
Um pouco mais tarde, no café da manhã, antes de sair para o trampo, refleti melhor e achei que fosse algo mais específico... Como de fato foi...
Saindo de casa, há 600 metros, na via principal, pela rua lateral, um FOCUS/FORD branco, cruzou na minha frente, sem ligar para porra nenhuma, e tive que frear forte, ficando um dedo de distância de encher a porta dele. Só não chamei de santo, porque até o diabo ficou envergonhado. O cara parado, olhando pra mim, só percebi as desculpas, depois de extravasar muito a raiva.
Esse tal de interpretar sonhos, é bom, quando acontece logo, o ruim é não saber quando vai acontecer.
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