sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Ser bom e justo

Tenho aversão em auto análises que façam entender que o individuo pode considerar-se com tais qualidades prontas. Muito subjetivo; O que nos faz perguntar : Bom e justo para quem?
- Para quem amamos? Fácil demais!
Facilmente isso vira uma armadilha, e acaba convencendo muito gente que na metade da vida, já pode-se exigir contrapartidas. . . Pois se até aqui fui "bom", e sendo "justo"; a vida nos deve gratidão por parte de quem supostamente ajudamos e fomos generosos.
Tolice de quem pretensiosamente, fez de tudo por reconhecimento -e faz esperando por retorno.

Morro de medo de tentar elevar precocemente em mim princípios que ainda não os construí por inteiro.
Acho que somente no final da última página, no último parágrafo, na última linha da nossa história, é que podemos pedir para avaliar-nos : amigos e amores. Familiares e desconhecidos. Indivíduos que cruzaram toda nossa jornada, que deixem lá, no rodapé da sinceridade, nossos feitos ou não feitos. . . aí sim. . .quem sabe algo para se dizer, do que ou quem a gente tocou e foi tocado no coração.

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