terça-feira, 10 de janeiro de 2017

" Prefiro fazer amor "


Talvez seja a frase com relação ao sexo mais proferida no mundo. Dá entender que só amando para fazer sexo. Seria esse o significado. Mas, e quando a pessoa em questão na relação não te ama? Fica muito subjetivo isso né?
Não fica muito diferente do sexo com o amigo ou conhecido de modo carinhoso.
Para mim, sexo com amor, é definido pelo grau de intimidade, carinho, respeito, consideração e atenção que você tenha com a parceira. Não necessariamente isso rola numa relação tradicional. Há casais que nem possuem mais tantos predicados envolvidos na cama. O respeito há muito se foi... O amor passa pela porta... A consideração fica na cozinha.
Depois que percebi que as relações carimbadas com o selo de garantia eterna, até que a próxima briga chegue, passa existir numa relação, tudo muda. Inclusive esse tal fazer amor. Na ilusão parece que toda transa, terá o aval do mundo, a partir desse instante. " Se estão juntos, então é por amor o sexo ". Funciona assim mesmo? Há quem diga aqui essa garantia?
O sexo promiscuo não precisa quem o acuse e nem o defende. Ele existe por si só, e nesse mundo não há quem levante a mão e coloque-se como santo. Um dia ou outro, a decência escorre pelo ralo, e nos pegamos transando por carência, dor ou saudade.
Ele é muito bem claro e definido pela ausência de tudo aquilo que citei acima. E sem importância ele é portanto vazio. Assim como vazio são nossos tantos outros atos, quando queremos nos ausentar da relação. Vira e mexe alguém roga aos céus passar um mês sem ver sua mulher ou marido. Vez por outra, a pessoa fica sem saco total, e no sexo o amor deixa de existir.
Portanto " fazer amor " é subjetivo. Tão subjetivo que necessita a chancela de outra para ser amor.

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