Eram 07h02h da manhã, quando acordo, ainda com os olhos cansados de uma noite trabalhada até tarde, verifico o meu celular se tem alguma mensagem de relevância, afinal nada toca, vibra ou emite sinal, não curto celular perturbando.
Uma notícia triste: “A mãe de uma amiga falecera...“. Eu penso como todo bom espírita pensa: - Como deveria ter sido sua passagem?
Faço uma mini-prece e dou meus pêsames. Já fazia dias que ela estava no hospital, uma idosa, cujo propósito foi servir a vida, seus filhos e a Deus.
Mas, não é este assunto que me refiro, até porque infelizmente a vida não para. Um amigo me liga, desabafando sobre seu relacionamento e pergunta como é ou quando é que se sabe que terminou o tesão pela namorada/esposa?
- Putz! Como é que vou saber?
Mal eu sei resolver as minhas coisas. Quiçá a dos outros...
Resolvi ter acuidade, e pensar melhor a resposta:
Você descobre isso, na medida em que sua calça deixa de sair sozinha, porque agora falta ritmo, ou quando a camisa não sobe com tanta pressa e você racionaliza o tempo que deve investir nesse gozo e se vai ter gozo. É quando você não quer ouvir mais a indireta de que não se tocam mais como antes. Parece que a mente sabe, mas o corpo não obedece e foge numa fuga de hormônios, o coração não dispara mais. Talvez acontecesse antes, sem você perceber o beijo não teve mais o gosto bom. Insistentemente o relacionamento está com prazo de validade vencido. O calor se torna frio, a comida sem gosto, ficar perto não pareça tão bom e nem o amor sozinho se sustenta.
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