Quem ama por dois, perdoa por dois e sente por dois, não tem nada – coisa alguma!
Não é lição é aprendizado, dizer que você só perdoa alguém porque quer algo ou manter algo. Não é erro afirmar que você julga por aquilo que você é ou esconde ou deseja ter.
Costumamos contaminar as relações pelas nossas fantasias. Qualquer relação que tenha terceiras opções está fadada ao fim. A mulher que faz o cabelo, o marido que olha as horas, o baile que o namorado não dança e a moça serelepe em pé à frente da mesa. Tem como dar certo? – Não!
Amor é morango com chantili, mistura o azedo com o doce. Para dar paladar ao sabor, nada azedo demais realça coisa alguma; principalmente do amor. Namorar bem requer raspar panela de brigadeiros juntos. Ainda hoje vejo relacionamentos feitos para serem vividos por aparências! Criar desculpas é a arte de quem sente culpa de dizer que não quer. Principalmente daqueles que possuem outros interesses pessoais. É um erro avaliar que quando terminamos uma missão, daremos importância as nossas necessidades. Jamais a ambição acaba. Nunca haverá tempo para ir ao café, fazer as malas, cortar o cabelo, se despir e avaliar o seu desejo. Nunca estamos prontos para sermos invadidos, isso acontece ou não acontece. Se for esperar a vida já passou em raio de acontecimento - e o que era possível amor vira sorvete de casquinha ao sol.
Ou se beija logo e deixa para avaliar depois os riscos, ou então se esconde na carapaça de siri. Pois é: há quem ande de lado e de costas por vias intermináveis de indecisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário