O julgamento é diário
Todos os dias o mundo todo está repleto de pessoas julgando
umas as outras. Isso é inevitável! Imponderável. O ser humano se enxergar
através da vida do outro; somos como espelhos, entregamos diariamente aspectos
importantes de nossa personalidade para que os outros pensem sobre nós. Portanto,
não há como não julgar e não ser julgado.
Pura utopia tentar tirar isso de alguém. Contudo, não significa que
julgar não caiba reflexão. Que é a cerne de todo problema. Julgar só é devido,
se você colocar um espaço para nova avaliação, que é o único modo de ser
decente no prévio julgamento. Devemos aceitar que no tempo que julgamos,
podemos perder detalhes e nuances que escaparam de nossa observação e assim
permitir ao outro que modifique ou não o que pensamos sobre ele.
De outro modo, todo mundo é por definição pessoal: bom ou mau
– capaz ou incapaz. Sem sobra para erros
de avaliação, nos tornamos juízes implacáveis. Eu não tenho medo do julgamento!
Eu tenho medo é da convicção das pessoas. Do atestado de sabichão. Da implicância
pessoal. Do ser humano que não muda em nada, portanto não modificará seus
conceitos sobre você. Essas pessoas “definitivas “, atrapalham o
desenvolvimento de si mesmas e por consequência do mundo.
O correto seria avaliar a sua própria personalidade como
ferramenta positiva, que só passaria ser de fato, ser a mesma for o alvo de
contínuo monitoramento íntimo e reforma ampla.
Ter certeza sobre tudo é traço vaidade.
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