terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Anorexia da autoimagem nas redes sociais

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Anorexia da autoimagem nas redes sociais

O último estudo revelado em novembro de 2018, indicou que existe uma comparação intrínseca das pessoas que possuem problemas de anorexia nervosa com a comida e as mesmas pessoas que possuem um padrão quase incontrolável de se expor nas redes. Ambas, estão sofrendo do processo de perda da autoimagem.

No problema da anorexia com a comida, a pessoa já está magra, mas não se vê como tal no espelho e permite que o subconsciente vá retirando nutrientes e evitando comida até a completa inanição.

No novo conceito de anorexia de rede, é quase a mesma coisa: - A pessoa precisa fundamentalmente obter curtidas e comentários para se sentir “viva”, inserida em algum meio social. A situação se agrava ainda mais, quando ela perde o senso comum, o senso que está se repetindo na mesma tecla. Ora é pelo seu corpo e ou aparência que precisa de reafirmação, ora é pela sua vida social que precisa ser vista e admirada. O final é sempre o mesmo: Chega-se no limite de não ter mais controle do que é real ou não.

Não basta às 6:00h da manhã enviar a primeira selfie indo para a academia. Tem que mostrar com que roupa está que tipo de local encontra-se ou com quem. Durante a semana cria-se uma rotina virtual tão intensa que falta a esta pessoa o discernimento que não faz 2 horas que enviou a ultima selfie fazendo a mesma coisa. Ela precisa que alguém veja e curta. É a atual pílula artificial da serotonina. A droga do amor, da aceitação, da compreensão social.

Só no Reino Unido, já há relatos de 9% de suicídios ligados ao descontrole do uso das selfies. Muitos se matam por não conseguirem mais curtidas, mais interação virtual, ao ponto da degradação moral se estabelecer na única opção possível: Fazer tudo para aparecer. Aqui chamamos de botar uma melancia na cabeça .

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