sábado, 2 de fevereiro de 2019

Antes saber que na nossa trajetória houveram muitos erros do que acobertá-los com desculpas.


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas sentadas

Há um universo inteiro de diferença daquilo que pensamos ser para aquilo que somos de fatos. Se, tem uma coisa que derrete mais rápido a calota polar do ártico é o ser humano todo pronto. Não é a toa que relacionamentos inteiros estão ruindo. Ninguém senta mais na cadeirinha do castigo da professora. 
Uma vez na vida o “ seruminaninho” deveria ser levada ao cantinho da sala e colocado para contar milho e ou usar o chapéu de burro. Sinto falta de Dona Marisa da terceira série primária. “ O que eu fiz professora?? “ – “ Tá tagarelando demais, melhor ir pro castigo agora do que ver sua mãe chorando no futuro por você não saber ouvir as pessoas “.
- É quase isso! Não sabemos ouvir, só reclamar, achamos que o mundo todo tem compromisso social e íntimo com nossos problemas e imperfeições. Demoram-se horas listando suas qualidades e denota duas linhas para discorrer sobre seus erros. Esta pessoa é um caderno de caligrafia escrito em garranchos indecifráveis, de uma linguagem há muito perdida e esquecida. Tal qual Dona Marisa, foi na minha infância a razão temida para qual deveria prestar toda atenção, muitas são os necessitados de compreender que para cada ação há uma reação! Não existem vítimas sozinhas, resultado sem uma causa. Tem horas que a pessoa parece descrever ser um presente dos Deuses para a vida de qualquer um, esquecendo que a embalagem não avalia seu conteúdo.
Qualquer que senta e conversa, tem a nítida sensação que a palavra “perfeito” tem nome e sobrenome e se acha vivo na sua frente, de tanto que “ eu , eu, eu, eu “ é dito. Cansa a pele, saber que nada muda aquele ser humano de pensamento individualista.
Por outro lado, existe um ar de fragrância agradável para pessoas que não se levam tanto à sério e não pensam que já estão prontas e inteiras. Um frescor de jovialidade e amplitude para quem possui a capacidade de discernir que é um projeto mal acabado, mas novo a cada dia. Que ontem 50% dos erros foram seus, e que hoje os outros 50% farão parte da solução.

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