sábado, 4 de junho de 2016

Eu não sou!



Não sou partidário de siglas
Eu não sou espírita
Eu não sou politicamente correto
Nem o inverso
Não sou culto
Não sou escritor
Não sou um cara legal
Não sou romântico
Não sou pessimista
Nem otimista demais
Não sou fofoqueiro
Não sou formador de opinião
Não sou bajulador

E não sou uma infinidade de coisas.
Não porque eu ache isso ou aquilo; más porque não quero ter que me definir absolutamente sobre uma coisa, a qual vou precisar estar em posição crítica e de criticado.

Não pense que é a cultura do " em cima do muro ", muito pelo contrário, é aversão declarada aos " ismos" comumente emburrecedores da alma humana. Eu sei muito bem o que não quero ser e nem fazer - e isso me basta. Pelo menos é uma posição simples, mas condizente com o que eu penso.

Não voto em siglas. Estudo nomes.
Escolhi estudar e ler religiões, mas não faço apologia de nenhuma. Escrevo o que penso, mas me abstenho de formar opiniões.
O mundo eu não carrego nas minhas costas, caminho com ele em suas 365 voltas a cada novo ciclo de minha vida.
Quero garantir que meus olhos estejam vendo sempre mudanças e pessoas mudando. Quero poder falar de algo sem ter a pretensão de estar certo sempre.

Com toda certeza estarei sendo intragável alguém e interessantíssimo a outro - idiota sem causa ou alguém em paz com sua consciência. Quero poder falar com pessoas de todas as raças e todos os segmentos, sem respeito exagerado por classes, títulos ou posições. Não olho para uma mulher super bonita, como se ela fosse especial ( mais do que qualquer outra ), até porque ela não tem imortalidade garantida na terra, acima da minha.

Eu só creio em coisas simples, pessoas simples, gente de boa índole e que tem coração grande. Errar ou acertar faz parte. Voltar atrás é uma escolha de vida que enobrece o espírito.

Desculpas não é só uma palavra.
Não fazer nada também não é solução. E nem faz de você uma boa pessoa. Não guardo mágoas e nem rancor - percebi isso quando agiram comigo assim da mesma forma. As maiores lições a gente aprende quando para de falar sobre si mesmo ao mesmo tempo que acaba com a mania tola de culpar os outros por tudo.

Por não SER algo definidor, compreende-me melhor não ser coisa alguma.

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