quinta-feira, 9 de junho de 2016

Envelhecer com tesão



 










Isso aqui é o contraste que a vida paga por aceitar só pessoas fluentemente concebidas do “BELO” eterno. O real é chegar aqui com tesão em tudo.
O Belo da beleza vulgar é comumente descrita na vida e na televisão. Um mundo pululando de bundas, peitos, duros feito ferro. 
Há os que pensam que não se chega nessa faixa sem " vontades".
Que isso é motivo de se negar até a morte. Prefiro nem ver ou saber.
 
A beleza que é jogada na cara preferida das redes sociais, mostrando o torno muscular da barriga, panturrilha e bumbum; contrasta na foto no que terminamos como gente.
Afinal, todos envelhecerão! Você aí que se vê absolutamente poderosa. Anabolizada e gostosa na boca de homens e pessoas, só pode se sentir desesperadoramente frágil com seu fim. Fim?  Só se for do amor, da novela, da história descrita em capítulos cujo tema eu nem li.
O corpo é um objeto sedento de vida. Haja o que houver, queira sempre ser visto como alguém que produza verdades sobre si.
Há quem credite na imortalidade do objeto de desejo de todos. É um triste capítulo de história curta quem pensa assim.

Não tem nem mesmo onde esticar, repuxar ou cortar – ou se chega nessa idade atravessando as barreiras da hipocrisia e da incredulidade ou não se permite sorrir. Viva como for às suas escolhas, mas o belo é ter um projeto assim... Ambicioso, gostoso, jocoso e sem fim.

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