Isso aqui é o contraste que a vida paga por aceitar só
pessoas fluentemente concebidas do “BELO” eterno. O real é chegar aqui com tesão
em tudo.
O Belo da beleza vulgar é comumente descrita na vida e na
televisão. Um mundo pululando de bundas, peitos, duros feito ferro.
Há os que pensam que não se chega nessa faixa sem " vontades".
Que isso é motivo de se negar até a morte. Prefiro nem ver ou saber.
A beleza que é jogada na cara preferida das redes sociais,
mostrando o torno muscular da barriga, panturrilha e bumbum; contrasta na foto no
que terminamos como gente.
Afinal, todos envelhecerão! Você aí que se vê absolutamente
poderosa. Anabolizada e gostosa na boca de homens e pessoas, só pode se sentir
desesperadoramente frágil com seu fim. Fim?
Só se for do amor, da novela, da história descrita em capítulos cujo
tema eu nem li.
O corpo é um objeto sedento de vida. Haja o que houver,
queira sempre ser visto como alguém que produza verdades sobre si.
Há quem credite na imortalidade do objeto de desejo de
todos. É um triste capítulo de história curta quem pensa assim.
Não tem nem mesmo onde esticar, repuxar ou cortar – ou se
chega nessa idade atravessando as barreiras da hipocrisia e da incredulidade ou
não se permite sorrir. Viva como for às suas escolhas, mas o belo é ter um projeto
assim... Ambicioso, gostoso, jocoso e sem fim.
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