Era um fim de tarde de sábado.
Eu estava lavando o carro na minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão, me olhando.
- Senhor tem pão velho? - perguntou ele.
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou...
Olhei para aquele menino triste e perguntei:
- Onde Você mora?
- Depois, bem depois da bica, disse ele.
- Bem longe, hein?
- É... Mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
- Você está na escola?
- Não. Minha mãe não pode comprar material.
- Seu pai mora com vocês?
- Ele se foi e nunca mais voltou...
E o papo prosseguiu, até que eu disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo?
- Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga.
Quantas lições podemos tirar desta resposta?
“Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente!”
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho" na minha casa... E eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Milhares de pessoas são pedintes de atenção, assim como eu.
Não precisamos chegar ao fundo do poço para se sentir com fome de atenção e de amizade, carinho e amor. Percebo cada dia que na ânsia de querer mostrar resultados midiáticos, perdemos grande parte da nossa essência de escutar e conversar daí porque quando perdemos pessoas assim, farão mais falta que supostamente grandes amores.
Eu acredito mais, que grandes amores antecedem primeiro de grandes conversas, longos papos, sorrisos abertos, tardes de sábado desperdiçadas com boas caminhadas ou conversas jogadas fora.
Sou desconfiado de amores regados a vinhos e sexo, sedução e atração. Isso é bom até o capitulo cinco. Depois o enredo do livro carece de comédia, drama e amor.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!”
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...
Eu estava lavando o carro na minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão, me olhando.
- Senhor tem pão velho? - perguntou ele.
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou...
Olhei para aquele menino triste e perguntei:
- Onde Você mora?
- Depois, bem depois da bica, disse ele.
- Bem longe, hein?
- É... Mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
- Você está na escola?
- Não. Minha mãe não pode comprar material.
- Seu pai mora com vocês?
- Ele se foi e nunca mais voltou...
E o papo prosseguiu, até que eu disse:
- Vou buscar o pão. Serve pão novo?
- Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga.
Quantas lições podemos tirar desta resposta?
“Não precisa, não. O senhor já conversou comigo, isso é suficiente!”
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho" na minha casa... E eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Milhares de pessoas são pedintes de atenção, assim como eu.
Não precisamos chegar ao fundo do poço para se sentir com fome de atenção e de amizade, carinho e amor. Percebo cada dia que na ânsia de querer mostrar resultados midiáticos, perdemos grande parte da nossa essência de escutar e conversar daí porque quando perdemos pessoas assim, farão mais falta que supostamente grandes amores.
Eu acredito mais, que grandes amores antecedem primeiro de grandes conversas, longos papos, sorrisos abertos, tardes de sábado desperdiçadas com boas caminhadas ou conversas jogadas fora.
Sou desconfiado de amores regados a vinhos e sexo, sedução e atração. Isso é bom até o capitulo cinco. Depois o enredo do livro carece de comédia, drama e amor.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!”
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...
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