Na próxima curva da vida a gente se encontra
Na próxima esquina, quem sabe bate saudade.
Na próxima curva a vida se acerta
Há coisas que só vivendo mesmo
Não dá pra digitar soluções, sem que antes tenha se
experimentado todos os sabores: amargo ou doce.
Existe uma razão para que tudo tenha sido dito
Existe um teor nas palavras cujo tempero é a vontade de
jogar na cara “verdades”
Existe um rancor que só quem diz sabe o valor que tem
Não tem ingratidão que se resolva com meras desculpas
A gente recebe aquilo que só soube dar
Na próxima esquina a gente se encontra.
Conta às agruras e percalços que um ou outro sentiu.
Algumas palavras são ações premeditadas, têm peso – cor –
destino e flecha certeira.
Cada um recebe como convém. Eu convenho esperar a curva do
tempo.
Sentarei na calçada da vida
Serei um observador resignado. Como só os bons observadores
são. Nada é mais cíclico do que o que vai – volta.
Nada é mais certo do que o bom é velho mastigar das letras.
Alguém deve se lembrar do adágio popular: “Engoliu as
próprias palavras”
Pois é, cansei de não achar nem copo de água para as minhas.
Deve ser que de algumas lições eu tomei nota logo cedo: A
vida não tem plano reto. Aqui ou acolá, nesta ou em outra vida, as voltas são
todas juízes de nossa consciência e caráter.
Que o mundo dê seu dia e seu giro. Uma coisa é certa: Foi
escrito que assim cumpra-se.
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