Desde que me conheço como gente que sou contra fazer algo
por ser preciso fazer; não é que eu nunca faça, mas a vida seria mais simples quando aceitamos que neste mundo
ninguém tem razão! Conheci grandes oradores religiosos que ao concluir uma
grande etapa da vida, passou a demonstrar Deus como uma ameaça aos fiéis. Deus
era agora instrumento de punição para quem não fosse seguir seus “conselhos”, a
pessoa deixava de ser um bom pastor, para virar carrasco, pois a fé é exercida
por quem já nasce amando a Deus. Quem nunca teve ou já perdeu, usa do medo dos
outros para exercer controle. Penso assim com todo resto de nossa vida e com as
ligações interpessoais que temos para uns com os outros. Quando você começa
apontar o dedo julgando e criticando alguém, ou diz ou exerce uma influência
impositiva para que ela faça aquilo que você pretende, é a mesma coisa.
Geralmente usamos a culpa do outro como “arma”. E, culpa é uma desgraça que
mancha a alma, pois se acaba fazendo as coisas que os outros querem por medo de
ser julgado. Deveríamos gostar de alguém por bons motivos, pelo prazer de sua
companhia, o resto é resto mesmo... Mas, quem disse que as pessoas facilitam?
Uns vivem para encontrar brechas e fraquezas e outros para ficarem se remoendo
por tudo que faz - Viver mesmo, que seria o mais importante – nenhum dos dois
vive! Quando um ou outro ser humano escapa desse circulo vicioso e permissivo,
não sabe o que fará da sua vida, porque deu as chaves e o controle o tempo todo
para os outros, perde o chão, acha que tudo está errado, e volta a sentir a
velha culpa. A vida antes de tudo é um
belo experimento, já dizia Einstein. Errar faz parte da trajetória, mas
concluir que tudo valeu a pena e fez você evoluir é fundamental. Mas, como se
aprende a ser você mesmo, se seguimos as regras dos outros? Quem pode dizer o
que é bom para mim? Mas, é errado! Muitos dirão a você! – Só é errado quando me
fere por dentro, na mente ou no espírito, do resto tudo é aprendizado. A
resposta para quem nos machuca é aprender a ser feliz.
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