segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Não desliguem os aparelhos!


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Em 2005 fui há uma palestra onde o tema era a explicação do “Por que de algumas pessoas passarem suas vidas em cima de uma cama doentes”. Lá pelas tantas, surgiu uma mulher de seus 45 anos, que deu um depoimento muito interessante... Ela era viúva de um médico, cuja relação com ele tinha sido a segunda; ele já fora casado com três filhos e uma esposa da mesma área. Nesta nova relação, com um bebê pequeno de dois anos, ele teve um AVC e ficou internado, após alguns dias entrou em coma e assim se estabeleceu por meses... A família dele anterior já discutia eutanásia, seus filhos: dos três, um era médico, e achava aquilo desumano para com seu pai. A questão corria em litigio com as duas famílias, até que a atual esposa sonhou com o marido agoniado pedindo para que ela esperasse por ele; Ela pensou que poderia ser um aviso, e insistia lutando com a outra família que a ouvisse; mas crer nisso, para alguns médicos é sandice total, até que a filha da outra família também sonhou com o pai, mas desta vez irritado com eles. Isso deu sobrevida ao moribundo ganhando mais tempo. Dois anos se passaram, e seu marido faleceu, todos muitos comovidos, porém uma mágoa ficou plantada no seios das duas famílias com aquele impasse. Isso a incomodava tanto que ela e a filha do marido do outro casamento procuraram ajuda espiritual, com alguns meses decorridos da morte, receberam uma notícia muito peculiar que foi trazida por uma jovem médium, não da casa espírita em que elas frequentavam, mas do hospital em que um dos irmãos mais céticos trabalhava. Uma paciente de nome Adriana, tratada pelo irmão no pós-cirúrgico, perguntou ao médico se ele teve um pai falecido recentemente, no que ele respondeu que sim, ela perguntou se ele esteve em coma, ele consentiu que sim, mas ela contou detalhes específicos em que só ele sabia. E nesta hora é que todo cético aprende o valor da vida. Ela disse o seguinte, que foi transmitido à irmã posteriormente...
“Sabe aquele dia em que você estava querendo desligar os aparelhos? – Eu estava vendo tudo... Sabe aquele dia em que vocês brigavam por minhas coisas e diziam que se preocupavam com meu bem estar? – Eu estava vendo tudo... O que você não sabia é que eu não tinha mérito algum para subir aos céus! Eu já fiz partos clandestinos na juventude, operei por dinheiro, fiz coisas em que não me orgulho... Porém, um bom amigo daqui do mundo espiritual, perguntou-me se poderia usar de meu conhecimento como médico para ajudar outras pessoas e praticar assistência médica em corpos de outros médiuns. No que fiz prontamente. Em todo percurso em que estive dormindo no corpo, minha alma voava na ajuda aos necessitados e fiz em dois anos o que não fiz em quase 50. Hoje sei que às vezes é necessário um tempo para se pagar um preço. Nunca mais briguem por mim”.

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