Em 2005 fui há uma palestra onde o tema era a explicação do “Por
que de algumas pessoas passarem suas vidas em cima de uma cama doentes”. Lá
pelas tantas, surgiu uma mulher de seus 45 anos, que deu um depoimento muito interessante...
Ela era viúva de um médico, cuja relação com ele tinha sido a segunda; ele já
fora casado com três filhos e uma esposa da mesma área. Nesta nova relação, com
um bebê pequeno de dois anos, ele teve um AVC e ficou internado, após alguns
dias entrou em coma e assim se estabeleceu por meses... A família dele anterior
já discutia eutanásia, seus filhos: dos três, um era médico, e achava aquilo desumano
para com seu pai. A questão corria em litigio com as duas famílias, até que a
atual esposa sonhou com o marido agoniado pedindo para que ela esperasse por
ele; Ela pensou que poderia ser um aviso, e insistia lutando com a outra
família que a ouvisse; mas crer nisso, para alguns médicos é sandice total, até
que a filha da outra família também sonhou com o pai, mas desta vez irritado
com eles. Isso deu sobrevida ao moribundo ganhando mais tempo. Dois anos se
passaram, e seu marido faleceu, todos muitos comovidos, porém uma mágoa ficou plantada
no seios das duas famílias com aquele impasse. Isso a incomodava tanto que ela
e a filha do marido do outro casamento procuraram ajuda espiritual, com alguns
meses decorridos da morte, receberam uma notícia muito peculiar que foi trazida
por uma jovem médium, não da casa espírita em que elas frequentavam, mas do
hospital em que um dos irmãos mais céticos trabalhava. Uma paciente de nome Adriana,
tratada pelo irmão no pós-cirúrgico, perguntou ao médico se ele teve um pai
falecido recentemente, no que ele respondeu que sim, ela perguntou se ele esteve
em coma, ele consentiu que sim, mas ela contou detalhes específicos em que só
ele sabia. E nesta hora é que todo cético aprende o valor da vida. Ela disse o
seguinte, que foi transmitido à irmã posteriormente...
“Sabe aquele dia em que você estava querendo desligar os
aparelhos? – Eu estava vendo tudo... Sabe aquele dia em que vocês brigavam por
minhas coisas e diziam que se preocupavam com meu bem estar? – Eu estava vendo
tudo... O que você não sabia é que eu não tinha mérito algum para subir aos
céus! Eu já fiz partos clandestinos na juventude, operei por dinheiro, fiz
coisas em que não me orgulho... Porém, um bom amigo daqui do mundo espiritual,
perguntou-me se poderia usar de meu conhecimento como médico para ajudar outras
pessoas e praticar assistência médica em corpos de outros médiuns. No que fiz
prontamente. Em todo percurso em que estive dormindo no corpo, minha alma voava
na ajuda aos necessitados e fiz em dois anos o que não fiz em quase 50. Hoje sei
que às vezes é necessário um tempo para se pagar um preço. Nunca mais briguem por
mim”.
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