Lembro sempre o quanto estamos
longe de uma boa criação dos filhos. A tal geração X virou pai e mãe, receberam
uma educação baseada no “Sim, sim meu filhinho, tudo que eu puder te darei...”.
Esta mesma geração acostumada ao mimo de educadores e psicólogos modernos,
descobriu que um dia teria que ser pais e mães, eis que o fruto do que não foi
bem criado, resulta na pior das gerações já existentes no Brasil.
Estamos a 20 anos colocando gente
pequena no mundo sem saber como dizer um “NÃO BEM REDONDO”. A falta de um não,
impossibilitando que a criança descubra como se portar com suas frustrações. E,
vamos ser bastante sinceros, tudo que a geração antiga de nossos pais soube
lidar era com a tal da frustração. Frustração por não ter um iogurte, um passeio,
um carro ou um beijo da menina mais bonita da escola, não torna a criança um
fracassado ou um psicopata quando crescer – isso só ocorre quando ela descobre
que o mundo não liga mais para ela tanto quanto liga para uma folha caindo de
uma arvore.
Ensinamos que nós os pais,
podemos assumir as responsabilidades deles, o que é super errado! Nós só
podemos assumir as nossas, aos filhos cabe à obrigação de entender seus deveres
imediatos. Uma criança ontem matou outra, isso já aconteceu em 2009 na
Inglaterra, não é tão novidade assim, mas só temos casos deste tipo, porque
estamos produzindo crianças em massa e dando para as redes sociais e a tv
cuidar. Colocamos nas mãos de pretensiosos e arrogantes psicólogos que
manipularam e encheram suas clínicas com as pseudos-crianças-índigos, mini
gênios que nunca foram nada disso. Pais
e mães que só se importaram em estabelecer diálogo depois que a criança já não
respondia com educação.
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