quarta-feira, 3 de julho de 2019

Consumidores de dados virtuais

Resultado de imagem para doença virtual


Eu só acho que o ser humano atual não tem capacidade de assimilar tanta informação.
Eu sou adepto da ideia que entraremos em colapso mental antes de criar as reais condições para tal: talvez três gerações à nossa frente, possam ter o controle do que nos transformamos hoje. Nossa sociedade atual sucumbirá totalmente antes de realizar feitos tecnológicos que possam mudar a vida da gente de maneira saudável. Uma amiga, voltou para João Pessoa, após 6 anos morando no RJ, ela disse que neste período, se viu ou foi convidada para um encontro de amigos em residência, foi no máximo 3 vezes. Lá, todos só gostam de se falar pelos grupos sociais. No nordeste, ainda temos a tradição de visitar pessoas, no mundo – não mais! O brasileiro é o tipo que vai sofrer muito mais, porque segundos estudos, nós temos a segunda maior queixa de depressão por excesso de redes sociais do mundo, perdemos só para o Japão. Eu não sei como, mas a pessoa fica deprimida e adoece só por ver redes sociais. Talvez porque não é chamada para alguns eventos, talvez porque se sinta preterida por outras.  A inveja virtual ou despeito, assolha o brasileiro de uma forma singular. O agravante nisso tudo, é que, cada vez menos se socializa pessoalmente, cada vez mais se perde o senso comum. A Famosa conversa de bar morre a cada dia. Basta olhar os casais, grupos de amigos e quantos celulares estão nas mãos e quantos estão parados nas mesas. Nós perderemos em breve a possibilidade de gerar amor pelo toque, pelo poder da canção, do abraço, de se sentir inteiro só pela convergência de ideias.

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