Estreou neste final semana o filme A Cabana. Homônimo do livro de maior vendagem de 2008. Nem vou negar que as minhas poucas lágrimas se juntaram às tantas outras que comigo foram assistir em uma sala de cinema. O público sabia o que lhe aguardava. Principalmente para quem leu o livro. O filme tentou ser fiel ao livro, tanto quanto pôde substituir o forte diálogo e complexo entendimento que o livro de Paul Young nos força a ter a cerca de Deus e suas diferentes faces.
Não foram os melhores atores de Hollywood que o fizeram. Nem a trilha sonora será digna das maiores do naipe de John Williams. Pouco importa que não figurará como indicado ao Oscar. O principal astro/ator é o MacKenzi, é a graça principal do filme. Um cara que não é herói. Não terminará com poderes especiais. Nem receberá da vida tudo de volta, só porque viu e falou com Deus. O milagre é apenas a cura de um relacionamento, rompido pela dor e pelo profundo vazio que toma conta das nossas vidas.
O MacKenzi que eu vejo é o cara que habita em cada um de nós. Sem heroísmo dos grandes filmes da Marvel. Sem a capa vermelha e visão de calor de um humano fictício. Ele não se dá super bem no final. Não fica rico.
Muito melhor que isso...
Ele se transforma à partir do que acredita.
A Cabana é um refúgio para os que não ouvem mais ELE.
É UM CHORO BAIXINHO E CONTIDO, PARA QUEM NÃO O SENTE MAIS.
Assistir o filme é sem dúvida duas horas perfeitas de reflexão. Não é para crianças. Não é para adultos se beijarem. Nem é para o religioso ir e se auto afirmar, achando ser capaz de entender tudo. A Cabana se não leu, não quer ajuda dos religiosos para se fazer explicar.
Vá pelo prazer que o livro dá.
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