segunda-feira, 17 de abril de 2017

Não é amor é obsessão

 

Este é um ótimo exemplo que exemplifica uma grande parcela da humanidade carente de tudo.
Só maluco rasga dinheiro? Engano seu!
Na carência afetiva somos capazes de muito mais do que só gastar dinheiro, alguns matam e distorcem a realidade ao seu favor.
Não sei a razão dessa senhora gastar R$ 1,200,00 com um participante qualquer - talvez nem queira saber! Até porque a quem ou a quê se coloca tanto dinheiro é o que menos importa. Tem gente doando para Chihuahua fortunas incalculáveis, que você cairia para trás, só de saber. Não existe motivos concretos e racionais, só existe dentro dessas pessoas a motivação de se achar importante na vida da outra, mesmo que ela nunca venha saber, como é o caso da participante que recebeu os votos de ajuda ou dos Chihuahuas.

Dentro desse prisma, existe diversas outras camadas.

Começando com o da senhora mencionada, que até passou mal, quando viu a outra ser xingada, e gastou seu salário todo da pensão para ajudá-la; o que podemos dizer que é uma obsessão ou possessividade.

Pessoa possessivas não são raras não, pelo contrário. Estão sempre ao redor, são muito prestadoras, estão sempre receptivas, parecem adivinhar nosso pensamento. É justamente aí que mora o perigo. Elas pecam pelo extremo dos seus atos. Não confunda pessoas altruístas e despojadas da vida; Essas da mesma maneira que deixam ir fácil bens materiais, não fazem questão de ter pessoas ao seu lado contra vontade. O que desqualifica todas as demais que vão do zero ao 100 rapidamente, em termos da prestatividade. Dizem amar e gostar de ajudar, mas sofrem intensamente e fisicamente quando não recebem a contrapartida. Consideram-se injustiçadas ou esquecidas, com qualquer bobagem. Algumas só sofrem em silêncio. E não fazem mal ao outro.

Outras vão para atitudes violentas e extremas. Vide o assassino de John Lennon. De fã declarado número 1 à executor desse amor.
Nunca uma atitude dessas é boa. Nem para quem faz, nem para quem recebe sem questionar. A verdadeira amizade ou amor, está contido nos limites ponderáveis, do que se quer fazer - pode fazer - tem como fazer. Qualquer coisa que passe do normal é perigoso.

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