Eu conheci uma senhora muito feliz. Muito espontânea - que amava
muito seu trabalho. Convivemos como colegas. A gente percebia que é do tipo da
pessoa que a vida passa rápido e tem de aproveitar as chances. Nunca a vi
faltar seus plantões, apenas próximo da sua morte.
Passado alguns anos, vejo hoje que o mundo às vezes não muda
do lado de lá. Que eu já sabia do ciúme pelo ambiente de trabalho que ela tinha
isso era notório, mas a partida não modifica as pessoas, muito menos quando não
queremos nos desligar do que nos prende.
Digo logo que parentes, amores, filhos e amigos são as
principais causas que aflige o espírito preso ao lugar. Somos culpados por não deixa-los
irem! Ficamos nos lamentando, orando, torcendo para receber algum sinal que
aquilo foi só um pesadelo e não aceitamos... daí monopolizamos energias tais
que passam a puxar os entes para perto. E, perto pode significar coisa boa ou
não. Um espírito angustiado passa energias angustiantes para o lar. E quem as
recebe?
- Crianças as mais afetadas. Animais em segundo plano.
Depois pessoas com certo grau de mediunidade não aflorada que acaba sendo atingida.
Só no lar? – Não! Ambientes de trabalho, lugares, regiões, casas e tudo que
possa lembrar como elo. Pois bem, dadas às devidas explicações, ela acabou que
passou a frequentar seu lugar preferido. Vejo que isso só é um empecilho quando
as pessoas em volta começam a sofrer da influência espiritual. E, a senhora que
não vou dizer o nome, começou achar que aquele ambiente de seu antigo trabalho, estava sendo muito
mal cuidado. Pelo menos é o que ela acha e não aceita a outra em seu lugar!
Nada contra, mas a pessoa também não ajuda, e isso virou uma atmosfera intrínseca,
porque se alguém diz não acreditar – não quer dizer que o fenômeno não exista-
pela única razão que existe:- Um espírito não precisa de crenças e nem que
acreditem nele.
O que acontece aqui - acontece em diversas partes do mundo. Milhares
de lares, ambientes de trabalho sofrem dessa
fenomenologia, desse contraponto de interesses, e repito: O culpado
somos nós que trazemos nossas vontades mesquinhas e somatizamos isso em
problemas oram de ordem espiritual, ora de ordem física com doenças.
E, sim! Ela vai continuar lá nos visitando e reclamando
muito.
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