segunda-feira, 15 de abril de 2019

A tristeza é irmã gêmea da alegria

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Uma é a Ruth e a outra a Raquel. Sem a sombra não saberemos que existe a luz, para se sentir feliz é necessário que tenhamos uma imensa saudade da luz. Tem hora que você pensa: “- Não pode ficar pior: fica sim!” Você deve ter passado por dias, semanas e meses ruins, onde tudo que você queria era que o dia terminasse para que a luz entrasse – mas as nuvens não foram embora, o sol não abriu. Para se compreender a felicidade, devemos viver também com a tristeza, onde uma mora a outra faz guarita, porque não há nada absoluto nesta vida. Nenhuma garantia que seremos capazes só a promessa que o quando sol surge tudo muda e a chuva vai embora, as nuvens se dispensam para a tristeza assumir sua outra forma. A felicidade é um esforço da luz em nossas cabeças.
Já vi sorrisos intensos, expressões de alegrias genuínas, com uma pontinha de melancolia doida para sair. Eu sei que ela estava lá, beliscando a alma feita irmã má. Todo ser humano sabe que a consciência reconhece os acenos da dor, sabe que se por hora estamos chorando, amanhã poderá haver amor – isso não é nem bom ou ruim ou injustiça é só a vida exigindo coragem. Prova de vida. A minha alegria é só minha. A minha dor é só minha, Não há duas formas iguais puras e correspondentes. Por isso é impossível mensurar a dor do outro, só podemos dizer que passa- tudo passa! Uma é dimensão da outra, essencial para nosso equilíbrio, porque alegria é o desejo de que tudo seja para sempre. A tristeza que nem tudo nos pertence. Até em suicidas reconhecemos traços de felicidade, porque o amor é semente madura pronta para sair, nós somos terra... Ás vezes dura e batida – ás vezes infértil.

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