sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Foi tempo perdido...


Resultado de imagem para decisão
E o café? – Não teve!
E a conversa? – Não houve!
E os sonhos de se verem refletidos um no outro?
- Não refletiu!
Boa parte da vida se estabelece no “se” ou “quase”, juntando desculpas para se resolver o que não tem coragem. Há decisões que se resolvem no arrastar de uma cadeira, no aroma de uma xícara de café, solvidos com uma fatia de bolo de recheio de promessa que seria bom.
Quando vivemos no “se” o que seria bom, deixa de ser – ninguém passa pela vida pensando em ser alguma coisa, somos ou não somos -  você, eu ou qualquer um pode decidir não fazer nada, mas a vida faz o que ela tem de fazer, queira ou não! Uma significante parcela do mundo quer a certeza como primeiro resultado, pensando assim pisar na lua seria só um sonho mesmo. Armstrong, primeiro astronauta, disse que quando chegou há menos de  2 mil metros de pousar a nave os instrumentos alertavam para uma pane seca de combustível, faltavam 6%, ele tinha apenas duas decisões: Descer em local seguro ou ejetar a nave e voltar para o foguete, para talvez nunca mais voltar, ele decidir desligar o controle automático e assumiu o leme, para proferir a frase mais famosa da humanidade. Nossa vida não é tão gloriosa quanto à dele, mas somos constantemente incitados pelo mundo a reagir, a gerir a nossa casa, nossa vida pessoal e íntima, tal qual ele, individualmente somos os únicos responsáveis pelo resultado do depois. Soltar as amarras ou viver preso? Correr ou fugir? Amar ou deixar ser amado? São decisões corriqueiras, mas um salto enorme para a humanidade quando se pensa que a vida é única, só vive uma vez as oportunidades.
A prisão da mente é: à distância daqui a Marte.

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