Dizem que o melhor dos encontros é do amor à primeira vista.
Não discordo! Mas apelo para a beleza de se encontrar ou
reencontrar pessoas ao acaso, em um semáforo de rua, numa esquina ou mesmo em
um trânsito do dia a dia. Sobretudo quando se arranca sorrisos espontâneos e sinceros.
O bem-querer supera um dia ruim. Um mês ruim ou uma história ruim.
Saber que alguém está cheio de saudades também anima o
coração. Se as pessoas soubessem o poder de uma declaração bonita feita ao
acaso, nunca mais perderiam a oportunidade. Pois a vida é também feita de
encontros ao acaso. Para ser sincero: Tudo naturalmente que acontece tende a
ter um fim melhor. Quem na verdade estraga somos nós, que colocamos nossos
preconceitos, nossas neuras, nossas defesas e feridas não cicatrizadas em cada
ato natural. Deixamos de acreditar no acaso das coisas, na beleza de se rever
um amigo, na paixão de pensar em alguém sem nada dever.
Desacreditamos de tudo, quanto mais envelhecemos para a
vida, perdemos a confiança de viver pelo inesperado. Um amigo me disse uma vez:
“Quando envelhecemos, estamos cada dia mais próximo da despedida, deveríamos
ser menos frouxos, afinal se despedir torna os momentos mais simples uma festa”.
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