Eu admito minha incredulidade com livros de autoajuda. Fico com um pé atrás com essas filosofias de Augusto Cury. Entre ele e Silvester Stallone, prefiro o segundo. Principalmente quando ele diz que a vida é ruim na maioria das vezes. Ela vai te derrubar e derrubar, quantas vezes for necessário. E, que tudo que você pode fazer é levantar-se, até que ela se arrependa de ter lutado contra você. O problema da autoajuda, é que ela tem muito de promessas que não se cumprem na prática. Nem todo buraco que você caia, terá alguém que te busque. Nem mesmo suas orações. Até porque, orar também significa confessar seus erros mais profundos... Os inconfessáveis!!!
A maioria só quer sair do problema. Na verdadeira pratica, o Stallone possui mais lógica. Nem toda briga podemos vencer. Na verdade, vamos perder bem mais. Quando Davi foi enfrentar o gigante Golias, metaforicamente falando, ele sabia que o enfrentamento direto era suicídio. Davi não ficou jogando com o problema. Nem fingindo que não estava vendo. Ele sabia que tinha que achar uma solução única. Assim, o fez, assim ele foi até o gigante e cortou a cabeça, porque sabia que uma pedra só não matava.
Conosco é cortar na carne. Tem certos problemas que não dá para postergar. A autoajuda, ensina a esperar o tempo certo. Ou não temer. Confiar na meritocracia. Tem algumas que falam de "pensamento positivo", "vibracional", e etcetera... O Monte Everest está cheio de gente vibracional morta. Viver é também saber contornar situações, engolir sapos, mudar de planos e estratégias. Garantir que amanhã poderá se levantar para novo embate. Perde-se muito da vida, forçando as coisas. Terceirizando as soluções para um desejo de Deus. Ora, você precisa primeiro provar que quer e que pode realizar. Desconstruir aqui e levar para outro lugar. Desistir de um casamento de mentira. Trocar de religião. A verdadeira autoajuda, estar em não ligar para as promessas.
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