sábado, 4 de janeiro de 2020

Se seus cabelos falassem



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Em 2012 escrevi uma crônica que falava sobre “MUDANÇAS VS CABELOS DAS MULHERES”.

Eu sempre achei - opinião minha, dentro de meus anos de observação, que a mulher quando precisa dar uma guinada na vida, ou algo atingiu profundamente todo seu ser, ela muda, mudando seu cabelo. Seja como for, do jeito que for: com cortes, coloração, aplique e etc.
Você fica acostumado com a aparência daquela pessoa, mas mudou completamente? Foi o cabelo? Pode seguir o rastro porque teve algum fato poderoso na sua vida. Lógico que outros setores do corpo também podem sofrer mudanças, como seu peso, seu estilo de se vestir e demais coisas, mas é sobre a cabeça da mulher que cogita as transformações. As mudanças nas mulheres não são nada sutis, são hormonais; são desafiadoras, atacam sem se preocupar em se defender. Criam terrenos minados, sacudem a orbita terrestre, invadem o meio ambiente masculino e tiram o sono dos desavisados. A mulher usa muito do corpo como texto para suas fotos, por quê? – Porque a mulher não é vista pela metade, sim por inteira, já reparou que ao vê-la, você a olha nos olhos e percorre todo o corpo? A mulher sabe disso como ninguém... Sabe o que se espera dela e como ousar e desafiar a compreendê-la. Ela é macro, não micro... É texto... E encenação! A mulher tem ideologia com a foto, com a linguagem que se fala na aparente imagem que produz. Mostra uma coisa dizendo um milhão de outras.

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