quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Nunca se meta!


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Outro dia, cheguei a um ambiente e todos estavam dando palpites solicitados por uma moça: - Vai, mulher não volta não!
A pessoa que recebia os palpites, também quis saber por mim a opinião: - Disse-lhe para não me ouvir ! Porque, qualquer coisa que eu dissesse - ela já tinha a decisão... - "O que você quer de fato é alguém que mostre algo novo para não voltar!".
Voltando para meu texto, eu sempre pensei que as pessoas possuem as relações e relacionamentos que merecem e cultivaram a vida toda. Nem dinheiro, emprego e saúde a gente comanda, mas as coisas do coração é uma delas que estamos sempre escolhendo. Se fosse uma dedução errada minha, não teria tanta gente escolhendo por perfil as pessoas. Eu não acredito em ninguém que dá a desculpa que “não consegue”, é “difícil”, essas respostas são prontas para tirar o peso da responsabilidade de comandar a própria vida. Tem gente que nasceu com a vontade de ser “guiada”. Não sabe dar um passo, sem alguém dizendo o que fazer; como fazer; quando vai fazer. É por essa razão que acho inútil discutir se a esposa é ciumenta e violenta ou é o marido. As pessoas escolhem mesmo quando são omissas. Omissão é uma qualidade que cabe bem somente a Suíça, o resto de nós, não consegue ir para frente sendo invisível na vida. Atualmente todos os modelos de relacionamentos estão sofrendo influencia das novas tecnologias, nesta nova “era” o tempo agora é escasso, as pessoas possuem outros interesses. Tudo que tinha um propósito deixou de ter, porque a sociedade como um todo está mudando, e é uma mudança para todo sempre da forma como veremos a vida. Na maioria das vezes o casamento tinha sido um subterfúgio para preencher lacunas na vida. A pessoa queria dar um tempo, casava! Queria ter um filho, tinha que casar né? Queria esconder suas opções sexuais, usava o argumento do casamento. Se fosse religioso, era algo quase impositivo. Não sou contra o amor, sou contra falar de algo que se desconhece e não se sente. Sou contra o discurso vazio e da hipocrisia. Família é como você abraça o pacote chamada de "pessoa"; ou se relaciona com a mesma dando a ela um sentido mais amplo que ancoradouro de seus problemas, dividindo sua atenção e sua vida.

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