sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

'O Caso Richard Jewell' e a ética no jornalismo


Do diretor:
Clint Eastwood
Em tempos do mau-caratismo de uma parcela do jornalismo, saber que existe as redes sociais, nos possibilita filtrar as reportagens e verificar as fontes desses mesmos jornalistas.  A porcaria jornalística não se resume só ao Brasil, temos essa doença em quase todo o mundo. Se as redes sociais “ajudaram” a distribuir conhecimento, também aumentou o número de mau-caráter na mesma proporção que se utilizam da ferramenta para promoverem suas loucuras. Não é por menos que identificamos que determinados veículos de comunicação carregam na reportagem de uma forma e outro faz diferente.  Cansei de ler títulos ou enunciadas jornalísticas cujo conteúdo era quase nada a ver com o título. O diretor Clin Eastwood, um republicano, diga-se de passagem, conseguiu demonstrar justamente como um péssimo jornalista ou uma rede de tv ou meio de comunicação mal intencionado pode e consegue destruir uma vida sem o menor constrangimento. A história é toda baseada na vida Richard Jewell, um segurança de prédio, que ao tentar salvar vidas, acabou sendo indiciado como terrorista, e aproveitando-se de um momento de caças as bruxas nos EUA, teve sua vida arruinada por seguidas reportagens e notícias fakes criadas por jornalistas inescrupulosos. Eu sei, você deve saber, que nada mudou, tudo só piorou ultimamente... Este tipo de profissional que poderia através de uma máquina de escrever dizer qualquer bobagem e ficava por isso mesmo, acabou, mas são como demônios sendo exorcizados, gritando para evitar perderem seus espaços.

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