quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Divagações após a virada.

Sexo é bom, mas homens e mulheres vivem dizendo uma coisa e fazendo outra.
Nós, os homens, dizemos que não vivemos sem sexo; mas na verdade exageramos muito no discurso e praticamos muito menos. Já as mulheres dizem que não ligam tanto para o sexo, mas podem fazer muito mais do que dizem.
Os homens não são tão incessíveis ao romantismo. Entretanto, as mulheres dizem ser, e na real, não são tão românticas como aparenta. Na prática, onde as coisas funcionam através da experiência e do aprendizado, cada caso é um caso, porém nos parece ser melhor repetir o que todo mundo fala que faz, para não fugir da “normalidade”. E, a “normalidade” nos obriga a ser hipócrita, ou no mínimo ocultar nossa natureza. Um homem que não “pega todas”, quando pode pegar, não é um homem. Uma mulher que não aprecie um filme romântico ou um convite para uma isolada praia paradisíaca, não é uma mulher normal.
Você pode se perguntar: - Mas, todo mundo gosta de ficar uma semana vendo areia e mar, longe de tudo? – Vão dizer: - Tá doido? Lógico que sim! – Eu diria que não... Eu mesmo não suportaria ficar isolado por tanto tempo. Não quero generalizar, mas é como vivemos... Como nos sabotamos para sermos integrados no pacote da felicidade. Não é por menos que muitos casais acabam se desentendendo depois que se conhecem melhor, porque a máscara não suporta uma boa dose de sinceridade. Quando saímos da adolescência, acabamos concordando que o melhor modo de viver é agindo como a maioria faz. Ser diferente foge do “natural”. Imagina a multidão de pessoas que frequentam uma igreja sem ter a menor vontade de ser religioso? Ou se casam para responder um anseio da família e da sociedade? Mulheres que engravidam por pressão. Homens que aumentam a família, porque a cada nova companheira que tem, precisa justificar que é duradouro com um filho. A gente constantemente se molda para encaixar em alguma coisa, com medo de ser colocado de lado, diminuímos a nossa personalidade até caber no bolso. Ficando no bolso, você a leva para qualquer lugar e age como se fosse “um igual” em um grande mundo cheio de gente igual.


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