Se você acha que implantar um pinto é ser homem, está redondamente enganado! Muito menos trocar na certidão de nascimento. Para ser um homem na concepção da palavra, tem de nascer primeiro com o sexo masculino.A saga de uma criança do sexo masculino vai além do que se pensa. Começa quando você tem de ser a cópia exata de seu pai; caso ele seja algum tipo de herói para alguém. Quando não é raro, temos ser oposto, porque a mãe não curte mais o pai da criança. Você é o “hominho” dela e o “boy” dele. Cresce com a dignidade comprimida na frase: “- Engula o choro, Homem não chora”. Aprendemos nas escolinhas que a mãe é sagrada, e que filho, não pode aceitar que exista puta no meio, porque a honra terá que ser conquistada na pancada. Nenhum garoto tem o direito de rejeitar uma menina. Todos sabem das piadas que sofrerá diante da recusa. É como a sociedade nos enxerga. Enxerga e nos trata como bezerros moedores de tetas. Um homem não pode nem pensar em não casar. Todo dia, um rapaz sai de casa e não sabe se hoje seu nariz não vai sangrar – ou se sua masculinidade não vai ser posta a prova. Nas regras marítimas de salvamentos, nós somos os primeiros a morrer – mulheres e crianças serão salvas sempre primeiras. Na guerra, nosso capacete é quem balança ao inimigo. Covardes nunca serão homens para o exército. Se uma casa está sendo invadida, o escudo é nosso peito, aparando a família e quem vier primeiro.
Já disse: Um HOMEM É ALÉM DO SEU PINTO.
Colocar um e depois dizer que é homem é fácil.
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