quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Toda tentativa de explicar Deus é em vão.

Eu aprendi isso de uns anos para cá. Cresci vivendo as experiências do sobrenatural em minha vida. Nada, absolutamente nada ficou para trás de eu ver. Se alguém disser que viu algo, eu já vi; Se sentiu algo, eu também já senti. Não é querendo ser arrogante, é querendo explicar que as experiências com as coisas sobrenaturais não possuem palavras. É uma experiência tão pessoal que chega ser um segredo. Peguei-me diversas vezes entrando em um centro espírita querendo dar voadora em médiuns. Mentalmente chamando-os de charlatões. Uns engôdos por assim dizerem; Por sinal muitos são, creia nisso! Uma grande maioria está ali para repetir o que o colega faz, porque tem uma vaidade que não cabe em si. Entretanto, já fui pego de surpresa em ouvir ou ver mensagens tão profundas, tão realistas e pessoais, que só se alguém conhecesse minha cabeça nos mais profundos e obscuros pensamentos. E, acredite: ninguém me conhece tão profundamente assim. Eu vi Deus, só posso explicar assim. Mas, também posso dizer que me cansei de sentar em bancos de igrejas para assistir uma missa ou culto e saí deveras entediado. Parecia um suplicio aquele momento. Que coisa chata e modorrenta. Pensei: - Nunca mais venho aqui! No outro instante, um tempo depois, algum outro momento me é mostrando e tocado, como se fossem luvas de anjos, parecia que a pessoa que falava comigo tinha as intenções de Deus. É, portanto isso que quero explicar: Deus não é uma forma. Muito menos um pensamento. Dizer que ele não existe, está correto também. Que somos matéria que quando morremos deixamos de existir, está também verdadeiro. Nada é tão verdadeiro quanto a sua própria experiência pessoal. Crer ou não crer. Contestar. Escrever teses e mestrados sobre a PROVA OU NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS, não cala a conversa. Não impede que ele continue sendo discutido ao longo do tempo. É uma perda de tempo, tentar entendê-lo ou prova-lo. Nascemos e morreremos apenas por nossas próprias conquistas e isso pode envolver a possibilidade de nunca ter tido nenhuma experiência sobrenatural com o divino. Qualquer um que tentar apresenta-lo ou desmistificá-lo estará fazendo por si mesmo. Para tentar empurrar o seu próprio conceito ao do outro. Todo cético é um cético até encontrar um abismo. Todo crente só é crente por que não acredita mais em si mesmo. O resto é uma tentativa em vão.

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