sábado, 25 de julho de 2020

Pessoas que morreram...

Por que fazer um álbum? – Lembranças de uma fotógrafa — Raíza ...

Por esses dias, tenho me visto  vendo fotos de pessoas que morreram e foram lembradas nas redes sociais de amigos. Muitas, eu conhecia só de vista, tantas outras pessoalmente, eu também já tive perdas. Em que elas se assemelham? Na capacidade que a gente tem de guarda-las como recordação. Mas, se você der zoom, aproximar bem a foto, não te parece que aquela pessoa vive? Cada sorriso na foto, cada semblante que expressou algum sentimento daquela pessoa existiu... Foi real! – Não quero discutir a religiosidade ou crença de ninguém, mas para mim, a vida não termina na morte. Não sei o que há acima dos mistérios do rompimento da alma, não sei e nem vou discutir isso. Só sei que não me parece que a pessoa some simplesmente. Não há condição de o universo  ter criado  VIDA, para depois tê-la deixado se auto extinguir. Nem acredito no PARAÍSO morgado que se prega. NA VIDA ETERNA AO LADO DE JESUS.

Não vivemos vendo santos e deuses aqui na Terra, não será agora que viramos fumaça, que seremos anjos. Não consigo engolir que com nossas falhas, medos e anseios, simplesmente por uma casuística humana, que deixaremos de ser o que fomos à vida, para ser outra coisa bem distinta em outro plano.

O que quero dizer é: Não acho possível deixarmos de existir! Também não acho que viraremos pessoas do bem resoluto. Eu creio em algo que dá uma continuidade a nossas ideias e pensamentos, mas com maiores condições de resolvê-los. Com um apoio melhor, sem outras coisas que aqui na Terra nos paralisa. O medo de perder, nos paralisa. O medo de não ter trabalho, amor, estudos, uma condição financeira nos faz concluir coisas que às vezes não queremos fazer, mas acaba acontecendo. E, isso muda muito o fim de nossa história.

Quantas vezes você desejaria ter ido por outro caminho? Quantas vezes, disse algo a alguém que a modificou profundamente? É nisso que eu acho que o pós-morte trás a cada pessoa. Uma existência nova, e uma chance nova. Caso contrário, olharíamos para um retrato e tudo que aquela pessoa foi, deixou de ser, tanto para ela, como para nós mesmos.  


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