Crônicas do dia a dia, frases, pensamentos e curiosidades
quinta-feira, 30 de julho de 2020
A generosidade é uma alma bipartida
O que é anti 'NATURA" - TAMMY MIRANDA
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Um amor por segundo – um vazio por hora – uma reclamação todo dia.
A saudade é de mim!
sábado, 25 de julho de 2020
O sono de seus filhos
Terá que colocar sua filha (o) para dormir.
Por conta do mês de aniversário da minha pequena, lembrei-me
dos passos que fiz com a mais velha e tentei repetir o processo, porém desta
vez, bem mais velho. E cansado!
Você descobrirá que tudo que já foi um dia, mudou para você.
O homem que já foi menino e se viu levado pelos braços para uma cama por seu
PAI, eternizou o movimento de novo. Mas, agora tem que existir com uma
humildade e força de se querer proteger um tesouro em suas mãos com poesia. Com
leveza, sem fazer barulho para o berço. Leia bem: são minutos inexoráveis - eternos, assina no
livro da obediência cega do amor um conjunto de emoções incomparável.
O homem canta uma música com voz mudada, infantil, sonora
para que sua filha não perca o timbre do sono embalado por murmúrios que vão se
extinguido no seu cansaço nas pálpebras quase se fechando.
Se você botou, já sabe:
- Você será a voz e a paz. O guardião da criança. O espírito
que vela o sono, e que alisa a face infantil recheada de sonhos. Falará em seu ouvido que hoje brincou de ser
menino igual a ela.
Lógico que se você for esperar elogios, vai se perder. Amanhã
ela não se lembrará de nada. Nem como chegou e nem como adormeceu. Nisso está à
magia de ser criança, porque ela esquece, mas eu lembrarei para sempre. Por
nós.
O medo do julgamento dos outros
Pessoas que morreram...
Por esses dias, tenho me visto vendo fotos de pessoas que morreram e foram
lembradas nas redes sociais de amigos. Muitas, eu conhecia só de vista, tantas
outras pessoalmente, eu também já tive perdas. Em que elas se assemelham? Na
capacidade que a gente tem de guarda-las como recordação. Mas, se você der
zoom, aproximar bem a foto, não te parece que aquela pessoa vive? Cada sorriso
na foto, cada semblante que expressou algum sentimento daquela pessoa
existiu... Foi real! – Não quero discutir a religiosidade ou crença de ninguém,
mas para mim, a vida não termina na morte. Não sei o que há acima dos mistérios
do rompimento da alma, não sei e nem vou discutir isso. Só sei que não me
parece que a pessoa some simplesmente. Não há condição de o universo ter criado
VIDA, para depois tê-la deixado se auto extinguir. Nem acredito no
PARAÍSO morgado que se prega. NA VIDA ETERNA AO LADO DE JESUS.
Não vivemos vendo santos e deuses aqui na Terra, não será
agora que viramos fumaça, que seremos anjos. Não consigo engolir que com nossas
falhas, medos e anseios, simplesmente por uma casuística humana, que deixaremos
de ser o que fomos à vida, para ser outra coisa bem distinta em outro plano.
O que quero dizer é: Não acho possível deixarmos de existir!
Também não acho que viraremos pessoas do bem resoluto. Eu creio em algo que dá
uma continuidade a nossas ideias e pensamentos, mas com maiores condições de resolvê-los.
Com um apoio melhor, sem outras coisas que aqui na Terra nos paralisa. O medo
de perder, nos paralisa. O medo de não ter trabalho, amor, estudos, uma
condição financeira nos faz concluir coisas que às vezes não queremos fazer,
mas acaba acontecendo. E, isso muda muito o fim de nossa história.
Quantas vezes você desejaria ter ido por outro caminho?
Quantas vezes, disse algo a alguém que a modificou profundamente? É nisso que
eu acho que o pós-morte trás a cada pessoa. Uma existência nova, e uma chance
nova. Caso contrário, olharíamos para um retrato e tudo que aquela pessoa foi,
deixou de ser, tanto para ela, como para nós mesmos.
segunda-feira, 20 de julho de 2020
A tal da felicidade
Perdemos o posto de país mais safado do mundo?
Minha professora é uma gringa - Lição de vida
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Um gigante da paz
A mulher de 4 pernas
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Olha triste?
Eu sou daqueles cujo olhar nas fotos é quase sempre um
parecer triste. Uma posse de melancolia que não pede permissão a ninguém - é só
meu! Não quer dizer que seja de um todo ruim. Quem tem esse
olhar carrega uma bagagem dentro de si; A dessa vida e a de outras vidas
também... Que são por muitas vezes fotografadas por um descuido. Uma falha leve
de quem registrou um segredo dentro de um mistério.
A alegria foi feita para ser conquistada e não compartilhada
para qualquer um. Somos pessoas de um olhar que demonstra valor religioso para
cada coisa que se registrou a sua frente. Não esquecemos fácil, porém não
guardamos nada que não possa ser leve e levado para um dia de verão. Um olhar
triste? Melhor tê-lo, do que moldar um que não é verdadeiro. Guardar-se muita
força e resiliência em acreditar apenas em si, sem culpar a mais ninguém. Quem
quer que cultive esse olhar, passa a ver a vida nas cores certas, em seus tons
cinza ou nos mais vívidos, e no preto e branco também.
Acabou a pandemia?
Acabou a pandemia? – Não! Mil vezes não! Acontece,
entretanto, que você não amarra as pessoas em casa por meses a fio. As duas
coisas não coexistem juntas. Em 1918 morreram entre 50 e 100 milhões em três
anos de pandemia, sabe o que é isso? É a mãe de todas as pandemias! A população
ficou 9 meses em casa, depois foram trabalhar e viveram suas vidas. O Brasil
teve 35 mil mortes. A pergunta que permeia o momento é se estamos banalizando
as mortes. Se for sincero, direi que sim, estamos banalizando as mortes...
Pergunta a qualquer pessoa da saúde com 30 anos de carreira, ela dirá que a
morte faz parte da sua vida cotidiana, assim como qualquer policial, militar em
guerra, donos de funerária, coveiros e uma gama enorme de pessoas que passam a
ter o cenário como comum. Não é culpa de ninguém! Não é ser frio ou insensível.
Tenho plena certeza que a morte pessoal e próxima de um parente dói uma
enormidade para eles, para todos de igual maneira. Porém, os humanos possuem a
capacidade de se adaptar as diversidades, e uma hora ele passa assimilar como “normal”.
No documentário sobre os 15 anos de Guerra que tivemos, teve um momento que o
cidadão comum, não se importava mais com nada. Desde que ele sobrevivesse mais
um dia, estava ótimo. Não tente entender as pessoas sob sua ótica.