segunda-feira, 9 de março de 2020

Linha 301



A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas sentadas
Tenho me deparado com um processo bem simples nas redes sociais: Sou à favor. Sou do contra. Dois tipos que se digladiam por estarem certos dentro de seus núcleos. E, por se sentirem assim, ofendem as posições ideológicas dos outros, como se um fosse ou achasse melhor que o outro. Eu pergunto: É quem no universo?
O debate é salutar, faz parte e tem de ser assim, até por que: Como vamos encontrar denominadores comuns se não entendermos como o outro se sente? Mas, debate, não significa que eu estou certo ou o outro estará errado. Não deveria nem explicar isso, mas parece que em ambos os casos, existem uma surdez proposital. Vejo gente que nem era projeto de óvulo, querendo contar a história do Brasil - Na visão de quem? Nem um país vive sem o processo da LEI E DA ORDEM.
Ora eles serão nossos inimigos, ora aliados, ora a nossa única salvação. Quer saber como foi? – Pergunte aos judeus quando viram o temido exercito russo entrando nos campos de concentração para libertá-los. Durante a guerra eles eram causa de preocupação por não terem uma posição definida. Tem gente escrevendo asneira sobre algo que não viveu. Com ódio, colocando tudo e a todos no mesmo balaio, só para se sentir importante diante de sua narrativa pífia. Quando eu vejo a esquerda fazendo algum movimento, procuro saber se isto é legal, se tem respaldo, ajuda alguém, se ajuda, vamos testar, vamos apoiar. Costumo fazer uma analogia do país com um ônibus lotado, em plena hora de pico, aquele momento em que você chega ao ponto e observa que ele tá lotado, nenhuma vaga e com o corredor empilhado de pessoas se segurando naquele ferro. Não importa como o motorista é você só quer chegar em sua casa ou no seu destino. Mas, é só isso? – Lógico que não...
Observe as pessoas dentro. Veja aquelas que apesar de tudo, estão quietas, com seus fones de ouvidos, encostadas e avessas a tudo que acontece dentro. É o jovem, o velho a senhora que trabalhou o dia todo, ou esteve na faculdade, eles querem paz para prosseguir, não querem brigar dentro de um veículo. Outras são falantes, usam do tempo para discutir ideias, estabelecer diálogos e etc. Mas, tem uma turminha do som pancadão, que se acha acima do bem e do mal. Fala de tirania, socialismo, dificuldade econômica, pobreza, misoginia, racismo, um monte de coisa que não possui nenhuma profundidade, porque tudo que você só ouve e sente é aquele pancadão irritando profundamente sua paz. Ele se acha no direito de mudar as coisas ao seu prazer. Ignora as necessidades dos outros. Esse é aquele que se comporta como coitadinho, enquanto todos os outros estão seguindo suas vidas.

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