Virou o assunto do momento em todas as mídias do País; quiçá do planeta terra. O combate ao preconceito velado contra outro da mesma espécie.
O que já é por sinal uma coisa histórica, jamais vivemos tamanha época em que se preocupa tanto quanto ao comportamento moral do ser humano.
Desde abolição da escravatura em todo mundo, até a recaída da espécie humana com o genocídio de Hitler para com o povo judeu; havia um hiato grande sobre isso.
Parecia que com a morte do alemão e a queda dos países comunistas, não se precisava mais nada para o mundo caminhar sozinho conjuntamente com a humanidade em passos largos rumo à evolução espiritual e moral. O que se mostrou ledo engano, falta muito para isso!!
E, agora em plena discussão política sobre a lei que criminaliza o preconceito contra os homossexuais; se estão certos ou errados, não vou aqui discutir!
Vou entrar em outra campanha velada na internet contra os Nordestinos e contra os gays.
As redes Sociais estão sendo lavadas com surgimento de cada dia pessoas ou grupo de pessoas que são contra esse grupo de determinada região ou Estado. Ou são contra grupos sexuais diferentes dos demais.
Caiu na graça de meia dúzia de desocupados, falar mal do nordeste pelo twitter, face ou youtube. E com isso atrair grande publico para sua pagina pessoal.
Bom, você diz que quem vai lá, vai para contra-atacar, certo?
Nem tanto mestre!
Eu já vi nesses dois meses, uns tais: Bambambã, ( carioca morando Ceará) Sophia ( patricinha do RS) Rick Perry ( candidato Texas EUA).
Todos defendendo que o nordestino é a escória do país, lixo do lixo, morte aos matutos, etc.
Ou mesmo que os gays devem ter muito pouco direito institucionais, pois não acrescem nada à Humanidade como todo. Isto opinião do atual político, que hoje detém a incrível marca de o Vídeo mais rejeitado de todo o planeta em termo de proporção visitas VS rejeição.
Para melhor explicar esse caso, citemos a fonte: Abre Aspas.
No vídeo, intitulado "Strong", o governador do Texas faz uma campanha institucional criticando vários aspectos da atual política dos Estados Unidos. Uma das principais críticas levantados por Rick Perry, no entanto, é o apoio do presidente Barack Obama aos direitos dos homossexuais.
Até o momento, o vídeo de Perry tem aproximadamente 300 mil "dislikes" (ou reprovações), enquanto que o videoclipe de Rebecca Black tem pouco mais de 253 mil. O que chama a atenção nessa rejeição, no entanto, é a proporção de pessoas que não aprovam as ideias de Perry.
Enquanto "Friday" teve mais de 10 milhões de visualizações, o polêmico "Stronger" tem apenas 750 mil pageviews. Ou seja, 40% das pessoas que viram o vídeo não só reprovaram o filme como também expressaram abertamente repulsa. Ao que parece, Perry não está acertando na campanha eleitoral. Seu vídeo anterior já conta com aproximadamente 25 mil votos de reprovação.
O vídeo é tão polêmico que até os eleitores que apoiam Perry estão divididos. Além disso, fontes ligadas ao candidato disseram ao jornal The Huffington Post que mesmo os altos funcionários envolvidos na campanha estão constrangidos com a linguagem do anúncio.
Falando do Brasil, os dois casos em questão envolvem pessoas comuns, que consideraram hipóteses de simplesmente destruir o Nordeste, por que a gente não representa nada para ninguém, esquecendo se que somos o motor desse país. E para piorar, eu vi nos comentários, grande quantidade contra, obviamente maioria suprema de nordestinos ou gays defendendo a si próprios dessas maluquices estapafúrdias!!
Mas... entretanto, encontrei grande número de simpatizantes ao movimento criado do “ FORA NORDESTINOS”, “ NÂO AOS GAYS”. Cada um que defendia com a mesma intensidade que os malucos ou mais moderadamente, mas todos com a mesma linha de pensamento. O que já nos remete ao período Rich de Hitler. A coisa começou assim: Uma passeata aqui, um bota fora ali, um sai daqui aculá e vimos no que virou.
A quantidade dessa estirpe de gente é pequena, temos de considerar isso. Más temos políticos que também se envolvem com isso, basta citar o Bolsonaro, ferrenho atacante dos movimentos de direitos iguais dos gays. Mas o anonimato de alguns que colocam seus comentários é que me força escrever este post, pois eles estão lá escondidos nas suas casas, oficinas, restaurantes, quartos e tudo quanto é lugar, pronto para atirarem uma pedra na vidraça alheia de madrugada, na calada da noite, sem serem vistos, pois pensam igual aos que corajosamente falam essas barbaridades.
Esse pessoal preocupa, pois são eles que passam de madrugada ateando fogo em mendigo, nordestino, gay e tantas outras classes menos favorecidas. São os monstros da noite, envoltos em paletós finos, carrões importados e falso purismo. O tal Bambam é um dos que se diz empresário, com fotos de festas e cara de antenado com a juventude. Foi ele que disse que João Pessoa é uma merda que só tem “ Viado” e mulher “ feia”. É o mesmo que dias depois de receber quase 200 mil mensagens de broncas e ameaças, disse que era tudo “ mal entendido”. Mas sabemos que não é isso não é verdadeiro, é um boca para fora.
A Tal Sophia, Gaucha linda, garante que se ver um nordestino, toca fogo se pudesse! E tem gente que aplaude viu.
Isso me faz lembrar de uma outra caminhada minha, onde estava começando meus treinos, e um senhorzinho, bem velhinho, tava de cueca samba canção, sapato social e meia, praticando sua caminhada matinal, se depara comigo e pergunta:
- Meu jovem, você viu o negro correndo aqui de sunga?
- Não senhor, estava concentrado na corrida, desculpa ( saí rindo ).
- Mas, meu filho? Isso não pode! Devia proibir! Aquele negro correndo aqui só de cueca.
Eu continue caminhando até me distanciar do velhinho e não vi esse negro que ele falou. Vi semana depois, quando to correndo, passar por mim, o tal negro de sunga e mais outra pessoa também. Mas o velhinho só falava do “ negro” e não do “ homem” de sunga; o que poderia até entender seu espanto em não aceitar.
Também vou fazer aqui uma crítica forte, aos amigos nordestinos, quantos aos banners colocados no face ou no twitter, tipo: “ SOU NORDESTINO COM ORGULHO”.
Eu faço uma correção: “ SOU BRASILEIRO COM ORGULHO”.
Não quero aqui, com isso mudar apenas de lado, ao invés de ser vitima virar também agressor. Não se justifica um preconceito devolvido com outro. Cabe o diálogo sempre, até o fim, sempre.
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