quinta-feira, 30 de junho de 2011

O país das Gordinhas

Só procurando o título deste post, já me senti mal em ter que ser pejorativo no assunto. Mas como a chamada é que faz o post tenho de ser corrosivo.

O que você diria se eu dissesse que tem um lugar onde todas as mulheres gordas são amadas e preferidas por toda a população masculina?

Você me chamaria de maluco né?!

Mas existe, e vamos nos aprofundar no esquema cultura dessa região.

Sem título-1

A Mauritânia é um país de povo mulçumano-Islâmico, situado no noroeste da África bem próximo ao Senegal. Sua principal posição é localizada no centro do deserto do Saara, lugar inóspito e totalmente seco. Ou seja, uma região pra lá de pobre.

Acontece que na Mauritânia a mulher é desejada por suas formas arredondadas. Muito bem arredondadas por sinal. Quando nasce uma criança do sexo feminino na família, os pais começam logo aos 5 anos o regime de engorda da menina. Se nessa casa, tiver filhos homens, eles terão que ceder 1/3 de sua comida para irmã. Tudo é feito para que ela atinja a forma mais redonda possível. Daí você diria que é o paraíso para as mulheres. Não mesmo!

Todo o processo de transformar uma criança normal em uma obesa quase mórbida é tratado com tamanha severidade, que chega a vias de fato. Meninas são levadas a torturas físicas e psicológicas para conseguir atingir o peso ideal para ser pretendida. A finalidade é levar ao casamento.

Como a região é de extrema pobreza, a idéia é vinda desde tempos remotos do Islamismo. O desejo da sociedade é levar a mulher a ter gordura corporal suficiente para parir. Coxas roliças, cintura grossa, bochechas gordas, peitos fartos é sinônimo de prosperidade e filhos fortes. Os homens por sinal, não possuem quase gordura. São todos magros e de compreensão muscular longilíneos.

A Mãe da criança, que precisa ser gorda, tem por obrigação levar a cabo todo ensinamento torturante que aprendeu quando era criança também. Os cuidados para engorda levam a ritos que se assemelha a traços de barbárie. A menina é amarrada ou aprisionada por pedaços de paus nos tornozelos de forma a ser quase um torniquete. Quando a criança por instinto natural começa a rejeitar a comida imposta goela abaixo, tendo princípios de vômitos, a mãe torce o torniquete, para que a dor ultrapasse a ânsia de vômito. Isso é feito com todas as crianças, até porque lá não existe Mc Donalds, Coca Cola Nestlé – Nada disso existe.

Os alimentos são carne bovina e caprina, para alimentação de todos. E milho, mel e muito leite. Todos os dias, várias vezes durante o dia, é feito uma porção de leite, farinha de milho e mel  - e dado a menina para tomar à força.

Não há cristão, digo não há mulçumano algum que resista comer essa gororoba o dia todo, todos os dias do ano.

Morte por obstruir o trato gastrointestinal

Crianças que são levadas a ferro e fogo, a ter que comer desse jeito, na Mauritânia chega-se a morte por excesso de comida ou sufocamento por vomito. Uma vez que mesmo vomitando, a mãe não para de dar comida, somente na capital da Mauritânia é que o Governo conseguiu através de trabalho educacional, encontrar uma forma de impedir essas mortes. Até porque, a lei permite aos pais, usar de tal pratica por que isso é uma Lei Islâmica, chamada de leblouh (alimentação forçada). Onde são criadas campos de concentração ou se preferir: fazendas de mulheres de leite. A Mauritânia do interior é responsável por verdadeiros casos de terror contra as mulheres. A quantidade de mulheres é de 1/3 para obesas e o resto todo para gordas. Mulher magra é sinônima de vergonha para a família e marido.

Nas regiões da África e na Austrália também se encontrará casos de regime de engorda, até mesmo na Havaí já foi preferido mulheres gordinhas, mas nada chega a este calamitoso caso de flagelo humano.

Não é porque é gorda que são felizes e bem tratadas.

Claro que se já conseguiu engordar, tem por sorte uma vida mais sossegada, menos forçada ao controle patriarcal ou mesmo do casamento. Mas a continuidade disso é que coloca a Mauritânia como um povo atrasado milhares de anos.

Nos do Ocidente também não ficamos de fora desse contexto. Só que às avessas!

Aqui temos o regime da magreza. De preterir mulheres magras, as gordinhas e roliças.

Mesmo no Brasil que gostosa e roliça são quase a mesma coisa. Ouço, vejo e leio amigos, blogueiros, colegas de profissão, declamar para os quatro cantos, que “pegar” (entenda-se por transar) até tudo bem; mas namorar não quer não! Já vi casos de homens declararem em seus perfis sociais, que mulheres acima de 65 quilos não esta na dieta deles.

Nos lugares como Mauritânia, tribos Africanas, Australianas, obriga-se a comer até que fique para os olhos do povo  “LINDA”.

No mundo ocidental, entenda-se por “desenvolvido” o sistema é criar um biótipo tão perfeito, que caiba em todas as roupas, em todos os lugares, que seja perfeito em todos os momentos, de tamanha pressão que leva a mulher ataques de bulimia e anorexia. Da mesma forma como nos povos atrasados leva a morte pela comida em excesso – Aqui é por opção das famílias obcecadas pela magreza a falta total.

Especialistas da área psicológica, alimentar já relataram casos de modelos que usavam a balança diariamente para pesar o que comia e defecava. Isso mesmo, o bolo de merda era pesado para saber se estava sendo igual ao que comia. Isso também é uma forma de abuso. Não menos perigoso que os Mauritanos.

Vídeo Que retrata um pouco isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário