sábado, 18 de junho de 2011

Eu aprendi que...

Aprendi patavina nenhuma!

O ser humano não aprende nada, ele experimenta as coisas e as situações. Se for algo que é de seu agrado ou que bate com ele, continua. – se não for deixa de lado.

Sempre que leio alguma coisa de filosofia da nova era, fico vendo esses pensadores, e aqui cabe uma mea culpa, também leio esses escritores: Clarice, Pe.Fábio, Paulo Coelho, Pastor Fábio, Curi e por fim vários deles...

Todos são didáticos na capacidade de ensinar. Empurram filosofias ora budistas, hinduístas, espiritualistas, romancistas, cristianistas e todo um blá filosófico terminal.

Terminal por quê? Por que só explora a dor do outro,. não vejo filosofia da alegria, do bem viver, da qualidade de ser bom ou de amar a tudo e a todos.

Tudo começa pela dor

E se não for dessa forma, não se alcança a paz ou a felicidade. Não é assim que vocês lêem? Não é assim que é dito?

Os americanos costumam usar em seus esportes a expressão “no pain, no gain” que quer dizer mais ou menos: sem esforço, não há ganho, não há pagamento.

Tudo começa com algo ou alguém que tenha de sofrer muito para conseguir atingir o objetivo.

O ser humano não canta a alegria, isso é uma mentira!

Quando ele fala que ta feliz, demonstra que ta feliz; ele vomita isso na cara dos outros. De forma a demonstrar para seus algozes que esta bem, muito bem, obrigado!

Não há ai um sentimento puro de gozo quase jubiloso santo e divino. Um ser feliz consigo mesmo e com o mundo.

Veja por exemplo os carros que passam por você com aqueles dizeres atrás no vidro:

“Foi Deus que me deu”, “ Sua inveja faz minha fama”, “ Contra Deus quem poderá?”.

Pode ir a fundo que você vai ver a pessoa querendo dar dicas que venceu e pronto, que se ferrem quem não acreditava nele.

Não temos essa capacidade de aprender tão utopicamente divulgada. Apenas experimentamos tudo.

Experimentamos o leite materno da mãe, (quando não é do gosto da criança, não tem bebê que tome), experimentamos o banho, a troca de fralda, a primeira comida mais substancial, - experimentamos os primeiros passos e por ai vai tendo todo um processo de experimentação.

O sexo é um desses experimentos que pode dar certo de cara ou dar muito errado.

Leva-se anos em condicionamento mental para não deixar aquele ser humano frustrado por toda uma vida.

As relações são a base para todo experimento. E acredite, o namoro ou casamento são experimentos totais, não há ai espaço para aprendizado.

Ninguém aprende droga nenhuma do casamento. Se fosse assim, não se escolheria sempre as mesmas pessoas com perfis mais ou menos parecidos

Quando algo esta errado, mas mesmo assim é bom para você individualmente, não tem Cristo que diga a sua mente, totalmente racional e inteligente que aquilo que ta te dando prazer é melhor longe de você.

Duvido-de-ó-dó!

Chame os psicólogos de plantão! E bota anos de labuta pessoal, até que você no máximo consiga se auto-sugestionar.

Pense bem no que vou falar:

- Se tô tão errado, por que viciados em drogas: álcool, crack, maconha. Precisam tanto se manter afastados de todas essas nocivas substâncias?

Simples: porque não há nada que substitua o prazer do experimento inicial. Se ele for ruim, não haverá mais tentativas.

O conceito de aprender pra mim tem muito haver com o movimento mental de empurrar cérebro adentro uma coisa que você sabe que assim que passar a necessidade de usar este conhecimento, você vai esquecer ou mesmo desaprender.

Quando se aprender alguma coisa, estamos decorando ou memorizando.

Quando se experimenta na verdade, estamos anexando ao nosso sistema central tudo a respeito daquilo que estamos sentindo; e isso fica para sempre.

Pessoas que rompe relacionamentos, quando estão por cima novamente, primeira coisa que faz é destacar para todos que já passou... a fila andou... Não é assim que diz?

Não cabe motivos sinceros e doces de puro contentamento.

As maiorias das pessoas pedem logo para saber se fulano ou fulana já soube, como reagiu e como esta se sentido?

É para se sensibilizar? Porcaria nenhuma!

A suprema alegria de dizer que não precisa mais de outro é saber que ela ficou triste. O ser humano não dá ponto sem nó, mata cobra, mostra o pau e depois senta em cima.

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