quarta-feira, 22 de junho de 2011

O suicídio de Ricardo Coutinho

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“Dê pão e Circo ao povo” – By Imperador Vespasiano.

Não me importa aonde e nem como chegou a esta catástrofe política que se encontra o Governador da Paraíba. O que me importa é com os números de famílias que tiveram seus empregos e tomados por conta de perseguição política e picuinha descabida.

Nem sou político, mas sei que quando se ganha uma eleição, não se persegue a todos, ao contrário, se angaria aliados. Mesmo com uma massa de eleitores contra, hospedadas no poder do Estado e Município, o atual governador, foi eleito graças a sua aliança nefasta tipo: Batman e Coringa (quase impossível), que pegou todo mundo de surpresa nas prévias de campanha, visto que amizade nunca fora o ponto forte de Ricardo e Cássio Cunha Lima.

Nove fora parte, esta aliança gato e rato; a conduta de momento após posse no dia 1 de Janeiro de 2011, é de um descabimento se precedentes na história executivo-governamental da Paraíba.

O governador demitiu milhares de pessoas do Estado e por tabela da Prefeitura, porque até então ele era o prefeito na atual gestão, e seu vice, seu Robin preferido.

Terminado a apuração, logo os festejos de final de ano, o presente ao povo Paraibano, foi um comunicado via Diário Oficial de sua sumária expulsão do dormitório público.

Mesmo sabendo do “inferno astral”, do nosso Governador, com problemas familiares e políticos. Nós os cidadãos de Gotham John People city, não temos nada haver com essa lavagem de roupa suja. Nem bem, conseguimos manter nossos casamentos, avalie apoiar lado A ou B de seu ninguém. Cada um que faça a porta altura de sua capacidade de conduzir-se entre ela todos os dias.

Ricardo Coutinho: O Político

Conheço esse cara de vista desde a pensão do Seu Camões, cuja peculariedade era sua excelente língua de boi cozida com pão francês. (hummm).

De toda sua trajetória militante estudantil política, ajudei eleger desde vereador até o atual estagio Governador com meu voto.

Mesmo prefeito, só tenho bons elogios ao seu período como chefe Mor-Municipal.

O que então aconteceu com a cabeça desse cara?

Do ponto de vista técnico administrativo, temos que ressaltar que enxugamento da máquina governamental é salutar e benéfico às contas publica.

Mas do ponto de vista social econômico, há que se destacar alguns aspectos sócios culturais, extremamente enraizados no bolso da família NORDESTINA.

Regiões como o nordeste, são totalmente diferenciados, quanto ao caminho da fonte de renda do seu cidadão. Populações como a nordestina, não tem capacidade Industrial para seu auto sustentar.

Infelizmente no que tange ao comércio e industrial local, vivemos no feudalismo moderno. Onde famílias cada vez mais ricas assumem o controle do dinheiro local e se aglutinam em casamentos e alianças feudais.

Não existe no nordeste, coisa de “emergentes”. Se aparece algum, deve ser ganhador de loteria. Ninguém praticamente começa do zero e fica rico, vivendo apenas do comércio individual sem apoio financeiro ou de família.

Sobra infelizmente ao ESTADO, aqui englobo todos os poderes públicos, como fonte sustentadora de renda.

Em períodos de festejos regionais, você ver o poder do ESTADO, abastecendo ou retirando do comércio sua sustentabilidade. Enquanto o comercio funciona em véspera e feriados. Todos os poderes públicos fecham, o contingente de pessoas some e nada de dinheiro nas ruas. Os poderes públicos juntos dão quase que 70% de tudo que roda em termos de investimento. O que o comércio assume é bem pouco; e mal distribuído.

Sobra então tudo para quem pode ajudar. Para quem tem o dever de ajudar.

O governador sabe disso, sabe que a Indústria e o Comércio não vão assumir os demitidos, não vai arcar com essa balança que ficou desigual. Se não é um suicídio é uma morte total para quem acha que sem o pão e sem o circo o povo vai amar.

Ricardo Coutinho: Dê Pão e Circo!

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