quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Enfermeira e a bosta de Durepox

merda no ventilador

Entre várias coisas que me aventuro a fazer, desde blogueiro, a dono de lanhouse, me aventurei nesses dias a ficar prestando atenção em um caso muito intrigante no hospital em que trabalho no turno da noite.

Chegou por esses dias dando entrada na urgência, um cidadão com um caso no mínimo inusitado para não dizer bizarro... Errrr - pode nem ser tão bizarro, mas o final do caso foi pra mim.

O cara chegou se queixando de fortíssimas dores estomacais e no reto por problema de “Constipação” alimentar, o que posso explicar, consiste: em uma pessoa conter em seu instinto grosso, bolo defecal ressecado - que diga se de passagem não é raro acontecer não!

A passagem que é o poremmmmm...

Até ai nada demais, todos os enfermeiros já sabem como resolver, lavagem estomacal ou 2 lacto purgas que a bola desce rápido.

Mas não eram bem assim, estou querendo até agora achar palavras refinadamente polidas para descrever o que eu vi, mas putz! Não sei não!

O cara chegou espantado, chorando e reclamando de dores, mas as dores tinham haver com uma tentativa frustrada de defecar em “ colo privado” de seu banheiro; o que por mais que se concentrasse, esforçasse, empurrasse, não saía de jeito nenhum... E por fim travou e ficou: Nem descia e nem subia, a merda travou na boca do cano de 20.

O infeliz explicou que após perceber que o toleto era maior que a passagem, ficou tão desesperado com a possível defloração anal, que simplesmente não conseguiu mais empurrar nada. Ele teve a “ pequena” sensação que era um parto que estava botando o menino pra fora, numa passagem que não passava nem o braço da criança, avalie o corpo todo.

Você pode dizer que estão exagerando nisso tudo – ledo engano!

O paciente foi colocado de conchinha e constatamos de boca aberta e nariz fechado, que o rapaz tinha razão, pela visão da coisa, dava-se a impressão que era uma bola de boliche querendo passar num buraco de venta.

Vários profissionais de medicina foram chamados para dar um diagnóstico preciso sobre o fato, o que demorou uns 40 minutos de falatório e cochichos, dando oportunidade de aglomeração ociosa de outros profissionais.

Não sabendo a que conclusão melhor ajudar o rapaz do “ parto de menino feito de bosta”; uma corajosa enfermeira antiga da casa tomou a seguinte decisão:

Pegou no armário um par de luvas cirúrgicas, calçou-as, benzutou o dedo de vaselina e foi até o paciente fragilizado, humilhado e disse para ajuda-la na hora que se sentisse seguro de empurrar a bosta. Ou seja, ela faria o parto que outros médicos se recusavam a fazer.

Ela simplesmente, começou do ladinho mesmo a escavacar o buraco do rapaz que tava super dilatado e arrancar pedaços de côcô que para mim ao ver caindo aquilo, parecia reboco de cimento ainda fresco, mas não mole, ou pior, parecia DUREPOX mesmo, tipo aquelas massas de modelar. Caía aos blocos, enchendo a maca e as mãos da profissional dedicada com conhecimento em argamassa, daquele excremento maldito. Juro para vocês, não tinha cheiro, não tinha água, era apenas um bolo duro e compacto que estava sendo cavado ali com as próprias mãos.

Após alguns minutos fazendo isso, o paciente foi orientado a empurrar o “ menino” devagar e com calma, para não rasgar as 14 pregas Cardoso.

Com muito “ tato” a enfermeira e o paciente conseguiram realizar parto do submarino russo U-boat quer até hoje ainda é o maior já construído.

Pelos doutores de plantão o “ menino” tinha 15 centímetros e pesava 300 gramas, nasceu com saúde e passa bem numa lixeira qualquer.

Todo e qualquer conto, pode ser mera semelhança, lugares, pessoas e fatos fictícios ou não, contadas pelo blogueiro.

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